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3190 | I Série - Número 057 | 28 de Fevereiro de 2004

 

V. Ex.ª não está em condições de me dar lições de cultura democrática, nem de economia, porque V. Ex.ª é um dos "coveiros" da economia portuguesa por aquilo que fez ao longo do processo revolucionário em Portugal!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Protestos do PS.

O que eu disse, e mantenho, é que alguma oposição, na ânsia de atacar o Governo, às vezes ataca aquilo que são êxitos do País. Disse e mantenho! E hoje o debate demonstrou-o. Demonstrou que a oposição está incomodada com o resultado do défice e, agora, também está incomodada com a retoma.

Vozes do PS: - Ah!…

O Orador: - E está interessada em demonstrar que não há e, sobretudo, que não vai haver retoma. É o objectivo, o sinal que procuram transmitir ao País.
Mas, em relação ao défice orçamental, mais uma vez ficámos sem saber a posição do Partido Socialista.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): - Eles também não sabem!

O Orador: - Reparem: os Srs. Deputados do Partido Socialista criticaram-nos por termos ficado em 2,8%.

O Sr. Joel Hasse Ferreira (PS): - Não é por isso!

O Orador: - Mas, agora, imaginemos por um segundo que tínhamos ficado acima, o que é que seria? Bom, "caía o Carmo e a Trindade"!

Protestos dos Deputados do PS António Costa e José Magalhães.

O que os portugueses já compreenderam é que, fosse qual fosse o resultado da governação do Governo, o Partido Socialista faria a mesma crítica. Sabem qual é o resultado disto? Torna a crítica irrelevante!

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Quando se critica por se ter conseguido um determinado resultado e se critica na mesma se se tivéssemos conseguido o resultado oposto isto quer, pura e simplesmente, dizer que a vossa crítica é irrelevante, que a vossa crítica não é séria! VV. Ex.as dizem, agora, que o défice é de 5%. Bom, então, cabe perguntar: de quanto seria se VV. Ex.as estivessem no governo? Esta é a questão!

O Sr. António Costa (PS): - Seria menos!

O Orador: - Nesse caso, se não recorriam a receitas extraordinárias, ainda não explicaram, nem a mim nem aos portugueses, o que fariam. Insisto: subiam os impostos?!

A Sr.ª Elisa Guimarães Ferreira (PS): - Mais?!

O Orador: - Quais? O IRC ou o IRS? Em que percentagem?
Cortavam no investimento ou na despesa? Em qual, na saúde, na educação na segurança social?

A Sr.ª Elisa Guimarães Ferreira (PS): - Ainda mais?!

O Orador: - Onde é que cortavam?
Portanto, VV. Ex.as querem criticar por uma coisa e pelo seu contrário. Por um lado, os senhores do PS, que são os campeões do despesismo e que nos deixaram 4,4%, em 2001,…