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3191 | I Série - Número 057 | 28 de Fevereiro de 2004

 

Protestos do PS.

… estão agora, numa posição fundamentalista, a dizer que o Governo não está a fazer consolidação orçamental.

O Sr. Presidente: - Sr. Primeiro-Ministro, o seu tempo esgotou-se. Peço-lhe que conclua.

O Orador: - Estou já a terminar, Sr. Presidente.
Os senhores estão a criticar o Governo por, na vossa opinião, não estarmos a fazer consolidação orçamental a sério.

Vozes do PS: - Claro!

O Orador: - É extraordinário, não é?!

O Sr. Eduardo Cabrita (PS): - Criticamos porque promete uma coisa e faz o seu contrário!

O Orador: - É de facto irónico!
Quer dizer, exactamente o partido que nos deixou nesta situação é que agora nos critica por não estarmos a ir suficientemente longe,…

O Sr. Eduardo Ferro Rodrigues (PS): - Não! Não é isso!

O Orador: - … ao mesmo tempo que fazem a crítica exactamente oposta, dizendo que foi a política orçamental restritiva que induziu recessão. Afinal, em que ficamos? Os senhores criticam-nos por a e por "não a"?! Os senhores criticam-nos por uma coisa e por outra?!

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Sr. António Costa (PS): - É estranho, não é?!

O Orador: - Srs. Deputados, o País olha para o Governo, mas também olha para a oposição. E o País precisa de uma oposição credível, que VV. Ex.as não são e, a continuarem por este caminho, confesso, não virão a ser.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. João Cravinho (PS): - Sr. Presidente, peço a palavra para exercer o direito regimental da defesa da honra pessoal.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado João Cravinho, dar-lhe-ei a palavra para esse efeito no fim do debate, conforme o Regimento, e já só há mais um orador inscrito para intervir no debate.
Assim, para formular a sua pergunta, tem a palavra o Sr. Deputado Hugo Velosa.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): - Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, em primeiro lugar, gostaria de transmitir ao Sr. Primeiro-Ministro e a esta Câmara que ficou claro que o Partido Socialista não quer aceitar e tem uma forma tímida e incomodada de aceitar que a economia portuguesa está a dar a volta,…

O Sr. António Filipe (PCP): - Então, já está de cabeça para baixo!

O Orador: - … que a economia portuguesa iniciou a sua retoma, e, sobretudo, não quer aceitar que existem melhores condições para mais e melhor investimento privado em Portugal.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Não querem aceitar isto. Não querem aceitar as evidências.
O Partido Socialista também não quer aceitar que o despesismo - aumento de despesa - que provocou em Portugal levou à situação a que chegámos em 2001. Mas ainda bem que o Sr. Primeiro-Ministro hoje trouxe boas notícias, apesar de o Partido Socialista as não querer aceitar.