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29 | I Série - Número: 095 | 16 de Junho de 2007

ditas carreiras,…

Protestos do PSD.

… alegando que as mesmas servem milhares de utentes com incidência e maior frequência na freguesia de Odivelas. Alegam que não têm alternativas aceitáveis de transportes públicos, nem proximidade com as estações do metropolitano, vendo-se, assim, obrigados a circular a pé, com todos os perigos daí resultantes, ou, então, recorrendo aos transportes particulares, contribuindo quer para o congestionamento da Calçada de Carriche e de todas as vias de acesso entre Odivelas e Lisboa quer para a emissão de CO2.

Protestos do PSD.

Sr.as e Srs. Deputados, a Câmara Municipal de Odivelas tudo fez para defender o bem-estar dos seus munícipes, tentando inflectir a situação diante da Carris, mas terá sido sem sucesso, apesar do esforço dispensado.
De acordo com o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, encontra-se em fase de conclusão o processo tendente à reformulação da Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa, cuja criação ainda não está concluída devido à situação actual em que se vive na Câmara Municipal de Lisboa. Esta é, sem dúvida, um parceiro importante, embora não seja o único, para encontrarmos a solução desta entidade, que terá como competência actuar no planeamento e coordenação do sistema de transportes ao nível do metropolitano.
O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações está também a promover, em articulação com a Comissão Coordenadora e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, a realização de um Inquérito Geral à Mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa, que permitirá o conhecimento das reais necessidades das populações e adaptá-las à mobilidade das mesmas.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O Partido Socialista entende que a resolução deste problema e de outros semelhantes terá que ser perspectivada no quadro da criação da Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa e do resultado do inquérito à mobilidade da Área Metropolitana de Lisboa.
Esperamos, pois, que a tomada de posse desta dita Autoridade Metropolitana de Transportes aconteça com brevidade e que possa ser esta uma das questões para a abordagem e decisão urgente do bemestar das ditas populações.
Assim o entendemos e assim o desejamos.

Aplausos do PS.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Já percebi por que razão não falou ninguém de Lisboa!

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado António Filipe.

O Sr. António Filipe (PCP): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, isto de falar quase no fim também tem as suas vantagens. Já percebemos que o governo PSD/CDS criaram um problema grave à população de Odivelas, o Partido Socialista, na altura, estava em desacordo com o problema que foi criado e agora, que está no Governo, não o quer resolver e vai manter tudo na mesma.

Vozes do PCP: — Exactamente!

O Orador: — É esta a conclusão do debate que já realizámos.

Vozes do PCP: — É isso mesmo!

O Orador: — A população de Odivelas lutou durante muitos anos para que o metro chegasse a Odivelas. Finalmente, o metro chegou. O que é que aconteceu? No dia seguinte, a população verificou que o que lhe tinha sido dado com uma mão foi tirado com outra, isto é, o serviço de autocarros foi gravemente reduzido e degradado e as populações foram lesadas com isso. Para além de o governo anterior também ter decidido aproveitar o facto de o metro ter sido alargado para aumentar os bilhetes do metro, criando uma nova zona, para além do problema de nem todas as composições lá chegarem. E isso, aliás, foi denunciado na altura devida e foi defendido pelo governo, que tomou essa decisão.
Mas o que aconteceu após a chegada do metro a Odivelas? Dos quatro autocarros que serviam aquela população, o 101 foi, pura e simplesmente, suprimido, os 7 e 206 viram o trajecto encurtado, apenas até ao Senhor Roubado e, portanto, deixaram de servir praticamente a cidade de Odivelas, e o 36 foi reduzido para um terço. Isto para além de que este serviço de autocarros da Carris fazia o trans-