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30 | I Série - Número: 104 | 12 de Julho de 2007

tamos que, na Europa a 15, só os preços dos transportes da Grécia são mais baratos do que os nossos. Na Europa a 27 é diferente, mas as realidades também são diferentes. Na Europa a 15, mais baratos do que os nossos só, de facto, os preços dos transportes gregos.
O Sr. Deputado far-me-á, contudo, a justiça de reconhecer algo. Independentemente dos aumentos que possam existir agora, no ano passado eu disse que, a partir daquele momento, haveria os aumentos tarifários normais no início do ano, relacionados com a taxa de inflação. Aliás, devo dizer que este ano os transportes aumentaram 2,1%, correspondendo ao valor da taxa de inflação prevista.
Naquela altura, disse, ainda, que, no final do 1.º semestre seria feita uma avaliação sobre a evolução dos custos dos factores determinantes para o preço dos transportes.

O Sr. Presidente (Nuno Teixeira de Melo): — Sr.ª Secretária de Estado, agradeço que termine.

A Oradora: — Vou concluir, Sr. Presidente.
Se esse aumento fosse superior ou inferior a 1%, reveríamos os preços dos transportes. Caso contrário, não o faríamos até ao final do ano, altura em que é feita nova avaliação. Como o Sr. Deputado viu, não foram feitos aumentos intercalares este ano, o que significa que os transportes apenas aumentaram 2,1% no dia 1 de Janeiro.

O Sr. Afonso Candal (PS): — Muito bem!

O Sr. Presidente (Nuno Teixeira de Melo): — Sr.ª Secretária de Estado, ainda dispõe de 37 segundos, cedidos pelo Grupo Parlamentar do Partido Socialista.

A Oradora: — Terminei, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (Nuno Teixeira de Melo): — Srs. Deputados, iniciamos agora a segunda ronda, estando inscritos vários Srs. Deputados.
Em representação do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, tem a palavra o Sr. Deputado Fernando Jesus.

O Sr. Fernando Jesus (PS): — Sr. Presidente, Sr.ª Secretária de Estado dos Transportes, Srs. Deputados do PSD e Sr.ª Deputada Helena Pinto, a Área Metropolitana do Porto não está a proceder a eleições.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — Mas também lá teve um túnel parado!

O Orador: — A sua «vida autárquica» decorre de forma normal e estamos, portanto, à vontade para discutir os problemas de transportes da Área Metropolitana do Porto. O convite que vos faço é, portanto, este: já que em Lisboa o clima está inquinado, vamos ver o que se passa no Porto! Comecemos, desde já, pelo metro do Porto. Este grande projecto nacional de que muito se orgulha o PS e os seus governos entrou em funcionamento em 2003, tendo a primeira fase sido concluída recentemente, com cerca de 60 km de rede. Esta obra representou um investimento de 2400 milhões de euros.
A segunda fase, cujo memorando de entendimento com a Junta Metropolitana do Porto foi assinado pelo Governo em 21 de Maio último, além de importantes mudanças na estrutura accionista, define um programa de investimentos de cerca de 600 milhões de euros para expansão da rede. Esta expansão passará, prioritariamente, pelas seguintes obras: ligação à Trofa, a partir do ISMAI (Instituto Superior da Maia); ligação ao concelho de Gondomar; prolongamento da ligação no concelho de Gaia; e reforço das ligações circulares nos concelhos de Matosinhos e do Porto.
O memorando de entendimento prevê, ainda, que se estudem eventuais futuras extensões da rede do metro, das quais se destacam a ligação do Hospital S. João a Maia e o desenvolvimento a sul do rio Douro.
No ano de 2006, o metro do Porto transportou cerca de 40 milhões de passageiros sem que a procura na STCP (Sociedade de Transportes Colectivos do Porto) tenha registado uma diminuição drástica, como alguns cenários previam, graças à política agregada de transportes levada a efeito.
Também a STCP tem vindo a implementar uma nova rede de transportes, adaptando-a à nova realidade metropolitana, em consequência da entrada em funcionamento da rede do metro do Porto, a funcionar desde 2003. A implementação desta nova rede, tendo causado alguns transtornos devido a rotinas antigas dos utentes, está numa fase de consolidação.
Ainda durante este mês de Julho, a STCP fará um balanço ao seu funcionamento, com o que, aliás, se havia comprometido junto de algumas comissões de utentes. A este propósito, vale a pena referir que a STCP procedeu ao longo dos últimos meses a alguns ajustamentos da rede como resultado do diálogo mantido com as autarquias e com as comissões de utentes que existem um pouco por toda a Área Metropolitana, Sr.ª Deputada Helena Pinto.