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75 | I Série - Número: 039 | 25 de Janeiro de 2008

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — É para confirmar que o PSD votou contra esta proposta e contra muitas outras propostas de equipamentos que eram necessários para as populações deste e de outros distritos.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Luísa Mesquita.

A Sr.ª Luísa Mesquita (N insc.): — Sr. Presidente, mais uma vez, neste curto minuto de que disponho, gostaria de dar uma explicação à Sr.ª Deputada Fernanda Asseiceira — porque o tempo é diminuto, foi necessário fazer uma declaração política sobre o Alviela. Queria, mais uma vez, saudar todos os que, desde as 14 horas até às 19 horas e 30 minutos, estão presentes para saber o que é que os Deputados eleitos pelo distrito de Santarém aqui dizem, e que é tão diferente do que dizem em campanha e do que fazem quando os seus partidos estão a governar o País.
É importante que aqui tenham estado com paciência para verem as diferenças fundamentalmente de comportamento político de todos estes Srs. Deputados.
Gostaria de saudar todas as pessoas, de Alcanena, de Santarém, particularmente os autarcas presentes de todas as freguesias ribeirinhas do concelho de Santarém, sem nenhuma excepção, de Vaqueiros a S.
Vicente do Paul, de S. Vicente do Paul a Pernes e de Pernes a Vale de Figueira, à Louriceira, no concelho de Alcanena, e também o Sr. Presidente da Câmara de Santarém, porque de todos eles tenho visto um grande empenhamento e uma grande luta pela defesa do Alviela, sem qualquer prevalência de algum deles.
Gostaria de dizer, para terminar, que o que vimos hoje é claro. Como disse a Sr.ª Deputada Fernanda Asseiceira, o diagnóstico está feito, todos sabemos quem são os culpados, agora só falta vontade política.
Tenha o Governo do Partido Socialista — à frente do qual está José Sócrates, que tão bem conhece o Alviela e que atç já cheirou a sua água» — vontade política e este problema será resolvido! Tenha José Sócrates vontade e nós teremos as populações ribeirinhas do Alviela ressarcidas de 40 anos de um crime ambiental. A ditadura isolou-os, a ditadura ignorou-os e a democracia tem consentido. Que seja quem conhece e já cheirou a água capaz de fazer alguma coisa por estas populações, porque bem o merecem, e, por isso, tiveram esta paciência para nos escutarem até às 19 horas e 30 minutos.
Que finalmente o atentado ambiental possa ser resolvido.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Fernanda Asseiceira.

A Sr.ª Fernanda Asseiceira (PS): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, mais uma vez gostaria de felicitar os subscritores da petição n.º 146/X (1.ª) que está, conforme já foi dito, extremamente relacionada — e bem! — com a discussão ocorrida anteriormente relativa à petição n.º 145/X (1.ª).
Gostaria de dizer que conheço bem o cheiro da água e da atmosfera que se respira em Alcanena porque resido neste concelho, sou vereadora na respectiva Câmara e tenho bem presente a grave realidade de que estamos a falar. Daí o empenho do Partido Socialista e o meu, pois em 2005 fiz um requerimento ao Governo no sentido de saber que medidas é que o Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional tencionava tomar para, em conjunto com os parceiros locais, serem criadas condições que permitissem o desenvolvimento sustentável daquele concelho no sentido de eliminar a poluição quer na água, quer no ar, quer dos solos.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A petição n.º 146/X (1.ª) diz — e bem! — que, até 2002, foi possível verificar alguma regeneração do rio e a correspondente recuperação do ecossistema.
Podia trazer um dossier, conforme todos trazem, e fazer várias referências, ler várias notícias, tal como fez o Sr. Deputado Vasco Cunha, mas não é para isso que estamos aqui. Estamos aqui para repetir, mais uma vez (porque parece que nem sempre esta Câmara ouve com atenção), que não foi Sr. Eng.º José Sócrates como Deputado, tal como foi referido, mas é José Sócrates como Sr. Primeiro-Ministro, é o Governo do Partido Socialista que — e vou repetir — estão a olhar para este problema, que é reconhecido por todos, como, efectivamente, deve ser!

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