O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

46 | I Série - Número: 051 | 22 de Fevereiro de 2008

O risco de pobreza diminuiu; a assimetria entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres reduziu-se; 700 000 pensionistas deixaram de perder poder de compra;…

Protestos do PSD, do PCP e do BE.

… baixou o insucesso escolar; baixou o abandono escolar; mais 150 000 portugueses passaram a ter acesso a médico de família; o rendimento disponível das famílias aumentou;…

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Que povo tão feliz!…

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — … e aumentou desde 2005, face aos anos anteriores, a taxa de crescimento do PIB per capita, medido em paridades de poder de compra.

Aplausos do PS.

Não, não é verdade, Srs. Deputados do BE e do PCP! Nem as desigualdades se agravaram, nem o País está hoje mais injusto do que estava em 2005.

Vozes do PCP: — Não! Que ideia!…

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Passa-se exactamente o contrário! A incapacidade, da vossa parte, em vê-lo, só tem uma razão: o triste preconceito que leva o BE e o PCP a tomarem sistematicamente o PS como o seu adversário principal! E como a história se repete: nada causa mais engulhos aos conservadores que se intitulam «de Esquerda» do que o sucesso da esquerda democrática!

Aplausos do PS.

A Sr.ª Maria Ofélia Moleiro (PSD): — Isso é música!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Nada disto é novo, antes, representa uma clivagem política clara, quer com a nossa direita, quer com a nossa esquerda. O PS representa em Portugal a grande família europeia dos socialistas, sociais-democratas e trabalhistas. E é a essa família, não à direita nem à esquerda extremista, que se devem os maiores avanços no modelo social europeu.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Mas não em Portugal!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — As desigualdades não se combatem com a manutenção do status quo nem com a incorporação acrítica de todos os interesses particulares que se manifestem. As desigualdades combatem-se com acção, combatem-se não com a substituição da iniciativa das pessoas mas com a promoção de mais oportunidades para a iniciativa de todas as pessoas.
Vejamos a prova dos factos.
Toda a oposição contestou o encerramento das escolas do 1.º ciclo com menos de 10 alunos,…

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Fale da inflação, da distribuição do rendimento, dos preços!…

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — … aquelas mesmas escolas que apresentavam os mais altos índices de reprovação e os mais altos índices de rotação de docentes, aquelas mesmas escolas que foram encerradas para serem substituídas por escolas mais qualificadas,…

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Barracões!