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36 | I Série - Número: 062 | 20 de Março de 2008

Aplausos do PS.

Esse espectáculo é apenas lamentável. E é mais lamentável, ainda, quando se trata de um ataque despudorado àqueles que estão apenas a cumprir o seu dever, a ASAE, que faz a sua acção para defender a lei, porque só a lei dá liberdade.
Ver um partido de direita, como o CDS, escarnecer daquelas agências que se ocupam do cumprimento da lei, da defesa dos interesses do consumidor, e dizer que essa tal ASAE só faz coisas más para os interesses do País, pondo em causa os valores tradicionais, é apenas profundamente ridículo, Sr. Deputado!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — É um abuso!

O Sr. Primeiro-Ministro: — E para quem já foi ministro — e até ministro de Estado — esses «números pimba» ficam-lhe muito mal, Sr. Deputado!

Aplausos do PS.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Quando se dá alguma coisa a alguém, sempre se agradece!

O Sr. Primeiro-Ministro: — O Sr. Deputado Francisco Louçã não resistiu também a referir-se a uma questão concreta de um concurso. Sr. Deputado, que fique muito claro: eu não me ocupo de concursos! Quem se ocupa de concursos…

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Está ao seu lado!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … são júris de concursos, que propõem decisões.
Sr. Deputado, pelos vistos, não lhe agradou o nome do vencedor.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — E a si, agrada?

O Sr. Primeiro-Ministro: — Diz o Sr. Deputado que foi uma tal Farmácia Praiense.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — L.
da
!

O Sr. Primeiro-Ministro: — O Sr. Deputado acha que não é nome para ganhar um concurso tão importante.

Risos do PS.

O Sr. Deputado queria, portanto, um nome mais fino!… Talvez um nome de família, Sr. Deputado!

Aplausos do PS.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Queria a verdade! Não queria um testa-de-ferro! Aldrabice!… Aldrabice!… Aldrabice!…

O Sr. Primeiro-Ministro: — Ó Sr. Deputado, não se excite porque não vai daqui sem ouvir!… O Sr. Deputado faz aqui esta acusação gravíssima, diz que esta tal Farmácia Praiense é testa-de-ferro de algum interesse escondido.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Com certeza!