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16 | I Série - Número: 086 | 23 de Maio de 2008

O Sr. Primeiro-Ministro: — Repare-se que chegámos ao cúmulo…

O Sr. Presidente: — Tem de concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — … de os políticos insinuarem que o Governo estaria muito satisfeito com os aumentos da gasolina,…

Vozes do PSD: — E está!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … porque isso traria rendimentos ao Estado.

O Sr. Presidente: — Tem mesmo de terminar, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Vou terminar, Sr. Presidente.
Só quero dizer o seguinte: este Governo seria o único governo do mundo desenvolvido, não produtor de petróleo, que ficaria satisfeito quando a gasolina sobe! Deve ser por causa da popularidade que o aumento da gasolina traz a qualquer governo…!

Aplausos do PS.

Acho que essa demagogia ofende a inteligência dos portugueses.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado Pedro Santana Lopes.

O Sr. Pedro Santana Lopes (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, quero dizer o seguinte: a conclusão a tirar é que o Governo ainda nada tem a dizer sobre a matéria.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Pedro Santana Lopes (PSD): — Os portugueses esperam e o Governo nada tem a dizer sobre o assunto.
Eu não fiz afirmações desse teor, disse publicamente que devíamos aguardar pelas conclusões do relatório que o Governo pediu, mas que víamos todos com preocupação, como disse o Sr. Presidente da República, o que se estava a passar.
Duas notas finais neste debate sobre economia.
O Sr. Primeiro-Ministro reparou, com certeza, na evolução da despesa corrente primária no subsector Estado de Janeiro a Abril. Ela aumentou 3,6% contra os 2,4% previstos pelo Governo. E também deve ter reparado nos contratados no sector público, que passaram de 960 000 para 972 000. Sr. Primeiro-Ministro, veja os números que as Grandes Opções do Plano e o relatório de orientação orçamental trazem. São duas notas sobre a evolução da economia e das finanças públicas portuguesas que devem merecer a sua preocupação.
Quanto ao Programa de Apoio à Economia Portuguesa — chame-se-lhe plano, programa, medida ou o que quiser —, é o caminho que defendemos, disponibilizámo-nos para o apoiar, faça mais e melhor.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Muito bem!

O Sr. Pedro Santana Lopes (PSD): — Se o sentido for esse, nós apoiamos.
O QREN está atrasado. Lamentamos que se tenha perdido tanto tempo.

Aplausos do PSD.