5 | I Série - Número: 089 | 30 de Maio de 2008
essas autarquias, com ajudas significativas, aliás, na renovação da frota, na bilhética e na melhoria de vários outros aspectos.
O Sr. Luís Fazenda (BE): — Isso é que é mentira!
O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Primeiro-Ministro, já esgotou o tempo de que dispunha.
O Sr. Primeiro-Ministro: — Estamos disponíveis, repito, para reforçar esses apoios, quer no Barreiro quer em todas as áreas onde há serviços públicos municipais de transporte. É assim que se tomam medidas para proteger aqueles que mais precisam do transporte público.
O aumento de combustíveis atinge, com particular violência, essas classes sociais e compete ao Estado protegê-las.
Aplausos do PS.
O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Francisco Louçã.
O Sr. Francisco Louçã (BE): — Sr. Presidente, o Sr. Primeiro-Ministro fica sempre azucrinado quando é contestado por esta bancada. E é um favor que nos faz, porque fica tudo claro perante o País!
Protestos do PS.
Mas se se atreve a falar-me de covardia, eu digo-lhe o que é covardia: covardia é o ataque profissional à honra, por exemplo, da jornalista Fernanda Câncio, e isso não veio desta bancada — veio sabe o senhor de onde!
Protestos do PS.
Aqui, nós respondemos pelos factos! E eu distribuirei a este Parlamento, apesar dos uivos da bancada do PS,…
Protestos do PS.
… as notas de imprensa que demonstram que o seu camarada dirigente da Comissão Política João Proença esteve nessas reuniões do Partido Socialista.
Já agora, Sr. Primeiro-Ministro, proponho-lhe um teste muito simples. Chama-me de mentiroso — atrevase! Porque os portugueses olham para si e olham para mim (levante os olhos, se faz favor!) e sabem quem é que é mentiroso!!
Protestos do PS.
Sr. Primeiro-Ministro, hoje soubemos do 21.º aumento do preço dos combustíveis, apesar dos uivos da bancada do PS…
Protestos do PS.
Vou dizer-lhe por que é que o Bloco de Esquerda apoia o boicote, nos primeiros dias do mês de Junho, à compra da gasolina e por que é que o Sr. Primeiro-Ministro se expõe, aliás, à vergonha de ser o primeiro Primeiro-Ministro que «tira as sardinhas do prato do Santo António». Fazemo-lo porque o Sr. Primeiro-Ministro finge que está à espera de um relatório, mas não quer saber do que se passa agora! A GALP, que teve 777 milhões de euros de lucro, deve ser obrigada, por um regime sensato de controlo de preços, a comprimir as suas margens, porque não aceitamos que os impostos para financiar Américo Amorim