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14 | I Série - Número: 004 | 25 de Setembro de 2008

O Sr. Primeiro-Ministro: — Que dizer de uma oposição que em tudo vê coisas más e negativas? Sinceramente, não consigo perceber como é que a oposição acha que vai ganhar a confiança dos portugueses, limitando-se a criticar tudo, a deitar tudo abaixo, a ter uma atitude negativista,…

Protestos do PCP.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Fala o «anão Zangado»!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … não vendo sequer vantagens — imagine! — no alargamento dos alunos cobertos pela acção social escolar de 250 000 para 700 000!?

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — É propaganda!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Como é que é possível que a oposição não veja senão desvantagens na acção do Governo em introduzir mais computadores na escola?! Como é que é possível que alguém veja nisto não uma acção consequente a favor dos portugueses, mas uma acção destinada a propaganda?!

Risos do PSD.

Uma oposição que pretende convencer os portugueses de que a realidade não existe é absolutamente ridículo!

O Sr. Mota Andrade (PS): — Muito bem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Mas sabe uma coisa, Sr.ª Deputada? Essa realidade acabará por se impor. E, mais cedo do que tarde,…

O Sr. José Eduardo Martins (PSD): — Mais cedo do que o senhor julga!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … os portugueses perceberão que este Governo tem uma atitude honesta…

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Honestidade…, honestidade…

O Sr. Primeiro-Ministro: — … de quem está a investir numa área que é vital para o nosso futuro, construindo uma escola pública melhor, ao serviço de um Portugal mais desenvolvido!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Rangel.

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, o País vive, já há dois meses, uma onda de criminalidade e violência sem paralelo.

Vozes do PS: — Ohhh…!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Não tem tanto a ver com os números, mas com a mudança de natureza dos crimes. Hoje, mata-se, fere-se, agride-se, rouba-se, com frieza e com facilidade. O sentimento de impunidade alastra e, quanto mais alastra, mais crime potencia.
Estamos, por isso, no momento crucial, que é o momento em que podemos travar a passagem do País razoavelmente tranquilo para uma sociedade insegura ou para uma sociedade violenta, como tantas que há por aí, por esse mundo fora.