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17 | I Série - Número: 004 | 25 de Setembro de 2008

O Sr. Presidente: — Tem de concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Olhe, Sr. Deputado, em matéria de promessas, quem faltou à promessa no que diz respeito ao Pacto de Justiça foi o seu Grupo Parlamentar.

Aplausos do PS.

E o Sr. Deputado em matérias de polícia, de justiça e de segurança não tem autoridade moral para falar.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Rangel.

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, registo que não respondeu à minha pergunta.

Vozes do PSD: — Sim, não respondeu!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Vou dizer-lhe rapidamente que, quanto ao passado, Sr. Primeiro-Ministro, aqui, no dia 4 de Julho de 2003, perante o então primeiro-ministro Durão Barroso, disse o seguinte: «Sr.
Primeiro-Ministro — dizia o Deputado José Sócrates ao primeiro-ministro Durão Barroso — não considera que, para quem está há 15 meses no lugar, invocar o passado vai ficando ridículo?» Vai ficando um bocadinho ridículo, convenha, Sr. Primeiro-Ministro José Sócrates!...

Aplausos do PSD.

Protestos do PS.

Sr. Primeiro-Ministro, o senhor não está no poder há três anos e meio. Está desde 1995, ou seja, está há 10 anos, ininterruptamente, com funções governativas…

Protestos do PS.

Teve um intervalo de três anos. São 10 anos… Sr. Primeiro-Ministro, são 10 anos de políticas socialistas!!

Protestos do PS.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, peço que ouçam o orador.

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Sr. Primeiro-Ministro, não tenha vergonha do seu passado «guterrista»! São 10 anos de políticas socialistas, e nestas matérias de criminalidade e violência as leis e as variáveis de médio prazo são as mais relevantes.
Mas o Sr. Primeiro-Ministro falou do comício de 20 de Setembro. Ora, ainda bem que falou! É porque o Sr.
Primeiro-Ministro, nesse comício, diabolizou, amaldiçoou os mercados financeiros e a bolsa. Falou em jogo, falou em caprichos.
Sr. Primeiro-Ministro, foi uma afirmação irresponsável, lamentável, alarmista, especialmente feita nesta conjuntura de crise financeira. E das duas, uma: ou o Sr. Primeiro-Ministro acredita nessa afirmação ou então tentou enganar os portugueses.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — Muito bem!