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25 | I Série - Número: 033 | 15 de Janeiro de 2009

A Sr.ª Maria Cidália Faustino (PS): — Bem lembrado!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Quem está enganado é o Sr. Deputado! O Sr. Deputado errou, porque não foi reduzido nenhum rating da República. O que aconteceu foi que uma agência de rating disse ao Governo português que o nosso crédito está sob observação. As outras duas agências de rating não o fizeram!

O Sr. Francisco Louçã (BE): — E está contente?!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Não estou nada contente! Mas, se as outras duas o fizerem, considero-o injusto, porque temos o menor défice dos últimos 30 anos, porque pusemos a segurança social em ordem, tirando-a da situação de alto risco,»

O Sr. Mota Andrade (PS): — Muito bem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — » porque fizemos a reforma da Administração Põblica, porque pusemos as contas públicas em ordem. Esta é que é a situação! E, mais do que isso, Sr. Deputado, o dever moral de um Governo, nesta situação, é o de utilizar a margem de manobra orçamental para fazer mais investimento público. É o que faremos, seja qual for a opinião de qualquer agência internacional de rating! De qualquer forma, também nunca me passou pela cabeça ver o Sr. Deputado sustentar a sua intervenção política, aqui, no Parlamento, na avaliação de uma agência internacional de rating. Nunca me ocorreu que tal pudesse acontecer!

Protestos do BE.

Finalmente, Sr. Deputado, as taxas do BPN a que se referiu são do início de Novembro, aquando da nacionalização do Banco. A administração do BPN já as baixou, estando ao nível das que a generalidade dos bancos pratica.

O Sr. Presidente: — Faça favor de concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Essa é que é a verdade e não a demagogia a que o Sr. Deputado habituou os portugueses»

Vozes do PS: — Só demagogia!

O Sr. Primeiro-Ministro: — » quanto ás questões da instabilidade do sistema bancário.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Francisco Louçã.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, o seu Governo detesta os concursos públicos, quer facilidade em obras fáceis. E o Sr. Primeiro-Ministro não tem resposta para esta questão. Aliás, defende dinheiro fácil, excepto para as pessoas que têm uma vida difícil.
Conseguiu melhorar as contas públicas — diz-nos — à custa de tirar dinheiro às reformas da segurança social, como agora está provado, por esta política do Governo.

Aplausos do BE.

Mas tudo é fácil quando chegamos ao momento das eleições!