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22 | I Série - Número: 044 | 12 de Fevereiro de 2009

O Sr. Presidente: — Queira fazer o favor de concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Nem a líder política do seu partido nem o Sr. Deputado se demarcaram desse cartaz. E nem o PSD se demarcou da campanha negra que se fez em 2005, na altura da campanha para as eleições legislativas. Nunca o fizeram e isso está bem presente, Sr. Deputado! Mas se acham que são os insultos, ou as calúnias, ou as injúrias que vos dão votos, estão enganados, porque o insulto é a arma dos fracos e ela degrada a nossa vida pública!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado Alberto Martins pediu a palavra para que efeito?

O Sr. Alberto Martins (PS): — Sr. Presidente, para interpelar a Mesa nos mesmos termos dos oradores anteriores.

Vozes do PSD: — Não, não!

O Sr. Presidente: — Os oradores anteriores usaram da palavra para defesa da honra e para dar explicações.

O Sr. Alberto Martins (PS): — Sr. Presidente, se me permite, trata-se de uma interpelação à Mesa sobre a condução dos trabalhos.

O Sr. Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Alberto Martins (PS): — Sr. Presidente, uso da palavra para relevar uma questão essencial que tem a ver com o funcionamento da Assembleia da República e o papel do Conselho de Fiscalização do SIRP — como VV. Ex.as sabem, este Conselho de Fiscalização depende da Assembleia da República e é um órgão integrado por representantes eleitos por esta Assembleia, até por proposta do PSD — , que ontem nos deu conta do resultado da sua investigação.
Não é legítimo, em termos de sentido de Estado, de respeito pelas instituições que dependem da Assembleia e de respeito pela própria Assembleia da República, que o Sr. Deputado Paulo Rangel venha aqui criar, a esse título, incidentes de suspeição pessoal e institucional.
Repudiamos veemente!

Aplausos do PS.

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Como o Sr. Deputado ainda dispõe de tempo para usar da palavra, faça favor.

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Desculpe, Sr. Presidente, mas trata-se de uma interpelação à Mesa com o mesmo propósito.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — Claro!

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Agora vamos todos começar a fazer interpelações!