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9 | I Série - Número: 053 | 6 de Março de 2009

que estas duas empresas, neste momento — até porque não têm capacidade para as previsíveis encomendas que virão a ter neste sector —, já estão a falar com as outras empresas do sector, dizendo que se propõem subcontratá-las. Portanto, o que vemos é que o Governo do Partido Socialista quer artificialmente introduzir no mercado uma supremacia de duas empresas em detrimento de todas as outras, »

O Sr. José Eduardo Martins (PSD): — Tal qual!

O Sr. António Carlos Monteiro (CDS-PP): — » obrigando as outras a serem subcontratadas dessas empresas escolhidas pelo Partido Socialista.

Aplausos do CDS-PP.

Como é evidente, concordo com o que diz: o principal problema que temos é o da transparência, e é uma vergonha a forma como o Partido Socialista está a tratar esta questão dos painéis solares térmicos.
Portugal tem condições ideais para ter um aproveitamento da energia solar no aquecimento das águas muito superior a países que estão muito mais à frente do que Portugal, como é o caso da Alemanha. Em vez de se criarem condições para se recuperar este atraso de forma transparente, fazendo com que o sector se desenvolva e que os cidadãos aproveitem estas iniciativas, quer criar-se um mercado controlado por duas empresas, o que, com toda a franqueza, vai contra tudo aquilo em que acreditamos.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Francisco Madeira Lopes.

O Sr. Francisco Madeira Lopes (Os Verdes): — Sr. Presidente, Sr. Deputado António Carlos Monteiro, em nome de Os Verdes, também quero saudá-lo pelo assunto que escolheu para fazer a sua declaração política, que ç fundamental num País como o nosso,»

O Sr. Luís Campos Ferreira (PSD): — O palhaço? Onde é que está?

O Sr. Francisco Madeira Lopes (Os Verdes): — » que tanto precisa de investir nas renováveis, que tanto precisa de crescer nas renováveis e na eficiência energética, face ao atraso de que padecemos, face aos maus resultados que continuamos a apresentar nessa matéria, face ao desafio deste século em relação às alterações climáticas e à crise energética, que também contribui fortemente para a tal crise económica e social que este País e o mundo atravessam.
É verdade, fez muito bem em trazer esta questão e devemos recordar que, no orçamento rectificativo, o Governo veio anunciar um apoio extraordinário nesta área.
Depois, seguidamente, num debate quinzenal, o Sr. Primeiro-Ministro veio reapresentar e fazer novamente propaganda das mesmas medidas que já antes tinham anunciado. Mas só depois é que viemos a perceber o que é que estava, de facto, por detrás desses anúncios. Não restam dúvidas que é fundamental dar um passo sçrio no solar,»

O Sr. José Eduardo Martins (PSD): — Sério é a palavra que falta!

O Sr. Francisco Madeira Lopes (Os Verdes): — » designadamente na microgeração, no nosso país, face às excelentes condições que temos, em termos de exposição solar, em relação ao resto da Europa.
A Grécia, que tem o mesmo potencial solar que nós, neste momento, porque aproveitou de outras formas os fundos comunitários, apresenta nada mais nada menos do que o décuplo do aproveitamento solar relativamente ao nosso país. É esse atraso que nos tem também penalizado.
O Sr. Primeiro-Ministro, na sua fõria de anunciar e de propaganda,»

O Sr. Luís Campos Ferreira (PSD): — O palhaço não vem cá hoje?! A bancada do palhaço está vazia!