20 | I Série - Número: 058 | 19 de Março de 2009
O Sr. Primeiro-Ministro: — A raiva do PSD ao Governo é tanta que até tem de atacar o «Magalhães»! E considera uma questão crítica, uma questão política da maior importância o erro assumido pelo Ministério da Educação»
Vozes do PSD: — Ahhh!»
O Sr. Primeiro-Ministro: — » de que, realmente, havia erros de português nas instruções de um jogo.
Não no jogo, nas instruções!
O Sr. Presidente: — Sr. Primeiro-Ministro, peço-lhe que conclua.
O Sr. Primeiro-Ministro: — Concluo já, Sr. Presidente.
Esse erro»
O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — O erro!...
O Sr. Primeiro-Ministro: — » foi assumido pelo Ministçrio da Educação e foi corrigido.
Mas, com base nesse erro, pretender atacar e criticar um projecto que vai transformar Portugal no primeiro país que dá oportunidade a todas as crianças de terem acesso a um computador individual»
O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — Ora, ora, ora»!
O Sr. Primeiro-Ministro: — » não ç apenas negativismo, não é apenas um «bota-abaixismo», é totalmente ridículo, é puxar para baixo o nível do debate político no nosso País!
Aplausos do PS.
O Sr. Presidente: — Passamos ao Grupo Parlamentar do PCP.
Para formular as suas perguntas, tem a palavra o Sr. Deputado Jerónimo de Sousa.
O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Sr. Presidente, com uma ardente paciência», tendo em conta este esquema de discussão e de valorização (ou desvalorização) destes debates quinzenais,»
O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Exactamente!
O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — » e procurando corresponder áquilo que o Sr. Presidente pensa.
Sr. Primeiro-Ministro, quem o ouvir falar percebe melhor por que é que não entende as razões fundas da revolta e do descontentamento daquelas 200 000 pessoas que, livre e conscientemente, se manifestaram, numa das maiores acções depois do 25 de Abril de 1974.
O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Exactamente!
O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — O Sr. Primeiro-Ministro não estava cá, não viu, pelo que percebo a sua dúvida.
Sr. Primeiro-Ministro, vem aqui anunciar medidas, algumas delas de conteúdo positivo, embora algumas de carácter residual e outras tardias.
No que se refere à questão da taxa de juro, lembra-se quando, recentemente, apontou o dedo a esta bancada dizendo, em relação à baixa das taxas de juro, «isto é demagogia. O Governo não pode fazer nada»?!
O Sr. Miguel Tiago (PCP): — Bem lembrado!