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15 | I Série - Número: 080 | 15 de Maio de 2009

Da nossa parte, ainda que debaixo de insultos — que, ainda hoje, voltámos a ouvir, nomeadamente pelo Sr. Deputado Vasco Franco — , o CDS avisou a tempo.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Exactamente!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — O CDS bem avisou! Sem preconceitos, sem tibiezas, sem medo do politicamente correcto, do que se estava a passar em Portugal: uma criminalidade cada vez mais violenta, cada vez mais organizada, cada vez com meios mais sofisticados.
Por isso, Sr. Presidente, Sr. Ministro, da nossa parte, neste debate não precisamos de fazer «prova de vida», nem tão pouco de tentar levantar um pouco a voz. Não!! Nós estamos onde sempre estivemos: do lado da autoridade do Estado,»

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — » do lado das polícias, do lado daqueles que acordam cedo nas áreas metropolitanas de Lisboa, Porto e Setúbal, que vão trabalhar e que, quando chegam a casa, quantas vezes têm os seus bens vandalizados, as suas casas destruídas e, quiçá, familiares feridos!

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Hoje, o País sabe bem do que o CDS avisou e alertou a tempo.
Alertámos, pelo menos, há dois anos! Pelo menos, desde o dia 28 de Fevereiro de 2007, quando o Sr.
Primeiro-Ministro veio, aqui mesmo, ufano, anunciar o congelamento da admissão de efectivos para a Polícia de Segurança Pública e para a GNR.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Avisámos dos resultados desse erro e o País — como hoje tivemos a oportunidade de verificar, em Setúbal — sabe bem quem, na altura, falou verdade e quem não falou; quem se preocupou e quem preferiu desculpabilizar aquilo que é indesculpável!

Aplausos do CDS-PP.

É por isto mesmo que temos obra feita, não de hoje, não do dia 9 de Maio, mas de Outubro de 2008 — um plano com várias medidas, apresentado então, um projecto de resolução que pedia, já em Outubro de 2008, o reforço de efectivos para Setúbal.
Sabemos bem a ordem de prioridades do Governo, Sr. Ministro! Quando o Dr. António Costa pede mais polícias para passar multas para Lisboa, no dia seguinte já são 150; mas quando o CDS e quando Setúbal pedem, exigem — até o Sr. Primeiro-Ministro, ontem, pediu, veja bem o estado a que isto chegou» — mais polícias para Setõbal,»

Vozes do CDS-PP: — Bem lembrado!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — » o que temos da parte do Governo, do Ministro Rui Pereira, ç zero!! Veja-se: 150 polícias a passar multas, em Lisboa, para o Dr. António Costa, é bem; mais um polícia, que seja, para Setúbal — um local que está debaixo de enorme tensão social, de enorme violência — , então, aí, já não há prioridade do Partido Socialista!» Isto dá-vos a vossa dimensão, Sr. Ministro!! Por isso, apresentamos aqui as medidas que sempre apresentámos. Do ponto de vista dos efectivos, é preciso programar a tempo efectivos suficientes para as forças de segurança. Dou um exemplo, Sr. Ministro: Setúbal tem 1385 polícias para garantir a segurança de 661 000 pessoas. É impossível ter esta política de segurança!