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60 | I Série - Número: 099 | 3 de Julho de 2009

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Afonso Candal (PS): — É uma crítica à capacidade dos portugueses que estão em dificuldades, uma crítica aos trabalhadores portugueses, como se fossem incapazes, porque, perante um pequeno abalo de terras, tudo começa a perigar, e, acima de tudo — e esta vem da direita —, é uma crítica feroz à capacidade de iniciativa privada e aos empresários portugueses, porque estão a atravessar dificuldades não fruto de qualquer problema criado pelo Governo, não fruto de um abalo de terras, não fruto da sua incompetência e incapacidade, mas fruto da mais grave crise internacional financeira e, hoje, económica de que todos nós temos memória.

Aplausos do PS.

Quanto ao apoio à natalidade, muito se falou do apoio à natalidade, da necessidade de haver medidas que estimulassem a natalidade. O que é que foi feito no passado? Nada! Este Governo fez muito! As críticas que se ouviram é de que esse muito era pouco, mas esse muito deve ser comparado com nada. E alguém tem, hoje, o desplante de dizer que como estava é que estava bem, que se devia voltar para trás, que não devia ter sido feito aquilo que foi? Não! Ninguém tem esse desplante, porque o que foi feito foi bem feito e deve ser continuado, na medida das possibilidades do País.
Relativamente à questão da energia, não somos produtores de petróleo mas temos muitos bens, como a água e o vento, e, finalmente, estão a ser aproveitados, finalmente, estão a ser potenciados. Muitas críticas se ouviram, poucos elogios se ouvem, mas alguém é capaz de dizer que não foi feito nada ou que o que estava era melhor do que o que temos hoje? Ninguém tem esse descaramento, porque todos apregoaram que devia ser feito mas nunca ninguém o fez, a não ser este Governo. E aquilo que fez foi bem feito e vai perdurar, a bem do País e das novas gerações.

Aplausos do PS.

Nas novas obras, as grandes obras públicas, o Sr. Deputado Paulo Rangel falou da terceira auto-estrada Lisboa/Porto. Sr. Deputado, qual é a segunda? É aquela que VV. Ex.as nunca terminaram? É aquela que está interrompida na zona de Estarreja? Essa é que é, para si, a segunda? Os senhores não foram capazes, sequer, de terminar aquilo que é, supostamente, para VV. Ex.as, a segunda auto-estrada Porto/Lisboa! Sr. Deputado, deixe-me dizer-lhe que essa vai ser terminada, a bem de Estarreja e a bem de todos os que circulam. Aplausos do PS.

E Estarreja vai ter outras vantagens. Fruto do Governo do Partido Socialista e do próprio Partido Socialista local, terá um hospital novo, tem tido fortes estímulos na fixação de nova indústria.
Portanto, Sr. Deputado, estamos cá também para corrigir os vosso erros e terminar o que VV. Ex.as não tiveram capacidade para terminar.
Mas deixe-me dizer-lhe que essa terceira auto-estrada, que é criticada por V. Ex.ª e pela Dr.ª Manuela Ferreira Leite, é a que é defendida pelo Dr. Alfredo Henriques, Presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, na qualidade de Presidente do Conselho Directivo da Associação de Municípios das Terras de Santa Maria e de Entre Douro e Vouga, da qual fazem parte o concelho de Santa Maria da Feira, que é do PSD, o de São João da Madeira, que é do PSD, o de Oliveira de Azeméis, que é do PSD, o de Vale de Cambra, que é do PSD, o de Arouca, que não é do PSD nem vai ser – e os outros também deixarão de ser.
Mas a verdade é que os autarcas do PSD, em termos locais, defendem essa infra-estrutura porque não se trata de mais uma auto-estrada Porto/Lisboa. Trata-se, sim, de ligações intermunicipais decentes e de ligações entre os municípios e os grandes eixos nacionais já construídos.

Aplausos do PS.