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73 | I Série - Número: 072 | 7 de Abril de 2011

Existem algumas pretensões autárquicas para apoiar soluções mais ligeiras, nomeadamente em Aljezur, para uma sala de abate de bovinos e em Monchique um pequeno matadouro «sala de matança», mais dirigido para os produtores de suínos do concelho.
É neste quadro, com conhecimento muito concreto de todas as movimentações regionais e locais, que os Deputados do PS consideram que seria importante dar resposta aos produtores pecuários da região, com soluções de proximidade que devem ser encontradas entre os diversos agentes regionais, tendo viabilidade económico-financeira e não se avançar de novo para «grandes projectos» que não estejam adaptados à realidade regional.

Os Deputados do PS, Miguel Freitas — João Soares — Jamila Madeira.

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О meu voto favorável ao projecto de resolução apresentado pelo Bloco de Esquerda, o qual não foi ao encontro da indicação de voto da minha bancada parlamentar, deve-se à situação, periclitante, que se vive no Algarve e de esta ser ao nível da pecuária cada vez mais insustentável.
Devido ao encerramento compulsivo do Matadouro Regional, por parte da ASAE, em Julho de 2007, os criadores de gado da região são obrigados a recorrer aos matadouros de Beja e de Setúbal com todos os custos que isso acarreta e que encarecem os produtos finais.
As promessas do Governo socialista de que seriam efectuadas candidaturas ao QREN nunca saíram do microfone e dos panfletos eleitoralistas. Esta situação é tão mais grave quando existem no Algarve cerca de 700 explorações de gado bovino, ovino e caprino que se destinam ao mercado regional.
A prolongada ausência de um matadouro sedeado no Algarve tem vindo a conduzir à destruição do sector pecuário deixando a região cada vez mais dependente da «monocultura» do turismo.
Urge inverter esta situação.

A Deputada do PSD, Antonieta Guerreiro.

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A minha sensibilidade para a necessidade de uma estrutura regional para abate de animais vem de longe.
Ainda na primeira metade da década de 80, enquanto presidente da Câmara Municipal de Loulé, levei este município a tomar-se o primeiro accionista público do agora extinto Matadouro Regional do Algarve.
Infelizmente, as peripécias de vária ordem que se verificaram nas décadas seguintes, reconduziram o Algarve à mesma situação de há trinta anos a inexistência de uma estrutura na região que corresponda às necessidades dos produtores de carne algarvios.
O projecto de resolução apresentado pelo Bloco de Esquerda está correctíssimo em todos os considerandos. Embora colocando reservas quanto ao carácter obrigatoriamente «público» de um Matadouro Regional, pois entendo que a solução deve passar pela iniciativa privada, por si só ou, desejavelmente, em parceria com os municípios e o próprio Estado, não tenho qualquer problema político em dar o meu voto favorável, numa dissonância com a posição do meu Grupo Parlamentar, mas por este autorizada.
O que está em causa são os interesses do Algarve, dos seus produtores e consumidores, e concordo com a necessidade de invectivar o Governo a favorecer uma solução, qualquer que ela seja. Na situação em que se está é que não se pode continuar!

O Deputado do PSD, Mendes Bota.

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