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I SÉRIE — NÚMERO 7

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Vozes do PSD: — Oh!…

O Sr. José Junqueiro (PS): — Quando as pessoas estão desesperadas, recorrem ao insulto, como, aliás,

António Borges fez aos empresários, em Portugal.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

A segunda nota que quero deixar é a seguinte: o Sr. Deputado Luís Campos Ferreira passa muito tempo

nas televisões, e bem, mas também deveria dedicar algum tempo a ler as 357 propostas alternativas que o PS

apresentou na Assembleia da República,…

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr. Deputado, tenha vergonha! Não há um português que

conheça duas!

O Sr. José Junqueiro (PS): — … em matéria de finanças, de economia, de trabalho e emprego, das quais

a maioria chumbou cerca de 90%.

Em terceiro lugar, relativamente à reforma do território, diria que há uma grande inveja do PSD, porque,

quando lançado um debate nacional sobre a matéria, lançou-se com os autarcas das freguesias e dos

municípios, não se fez nada nas costas dos autarcas,…

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Nem nas costas, nem na frente! Não se fez nada!

O Sr. José Junqueiro (PS): — … e o Sr. Deputado não se pode orgulhar de pertencer a um partido que se

imiscuiu no poder local, que traiu os autarcas e que quis deitas as culpas, essas, sim, para cima de terceiros,

que nada têm a ver com isso!

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

Há alguma ironia também para quem, estando a destruir o Serviço Nacional de Saúde, retirando dinheiro a

esse Serviço, cortando brutalmente na educação, tenha a hipocrisia de vir a esta Casa dizer: «Nós vamos

salvar o Serviço Nacional de Saúde!».

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Não é preciso cortar nas despesas?!

O Sr. José Junqueiro (PS): — Quanto à fidelidade e credibilidade, diria o seguinte: «O ministro das

Finanças garantiu esta tarde na Assembleia da República que não vê necessidade de novas medidas de

austeridade para compensar os encargos do Orçamento de 2012,…» — esta tarde, diga-se 10 de janeiro de

2012 — «… acrescentando que 'um esclarecimento integral estará completo'» sobre essa matéria.

Mais tarde, em março, quando lhe foi perguntado por um jornalista se excluía liminarmente todas as

medidas de austeridade este ano, a resposta do Sr. Ministro foi: «Atingiremos o défice de 4,5%, como está

previsto».

E o consultor do Governo, relativamente a estas medidas de austeridade, em agosto deste ano, dizia: «O

Governo tem muitas formas de responder a esta questão.» — a do controlo do défice — «Pode optar por mais

austeridade. Mas do meu ponto de vista…» — do ponto de vista do consultor do Governo — «… não é