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I SÉRIE — NÚMERO 21

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Administração Pública — aliás, até obrigam à redução das admissões —, mas estão aqui a dizer-nos que uma

parte dos despedidos vão ser admitidos. Entendi bem, Sr. Secretário de Estado?

Aplausos do PCP.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Ora, descalce lá esta bota, Sr. Secretário de Estado!

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra o Sr. Secretário de Estado da Administração Pública.

O Sr. Secretário de Estado da Administração Pública: — Sr.ª Presidente, em primeiro lugar, quero pedir

desculpa às Sr.as

Deputadas Rita Rato e Isabel Santos por não ter cumprido as regras protocolares que

determinam a forma como nos devemos dirigir aos Srs. Deputados.

Relativamente à questão que o Sr. Deputado Bernardino Soares colocou, julgo que fui claro, mas,

porventura, não terei sido tanto quanto pensava ter sido.

A verdade é que este Governo, quando reconhece que há necessidades permanentes que estão a ser

preenchidas por trabalhadores com contrato a termo, tem vindo a resolver esses casos com a abertura de

concursos. E abriu vários concursos este ano para esse efeito.

O que este artigo determina é a necessidade de se fazer uma avaliação rigorosa sobre as situações em

que há lugares que estão a ser preenchidos por contratados a termo e, nessas circunstâncias, se houver, de

facto, necessidade de abrir concursos para preencher necessidades, que não são temporárias mas são

permanentes, o Governo está aberto a resolver o problema desse modo.

O que não podemos tolerar são situações que se prolongam por 5, 10 ou 15 anos, em que há

necessidades permanentes sempre a serem providas por contratados a termo, e é isso que este artigo visa

resolver.

Penso que este artigo é muito claro, e é nesse sentido que ele deve ser entendido.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Luís Fazenda.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Sr.ª Presidente, Sr. Secretário de Estado, a bancada do Bloco de Esquerda

perguntou-lhe quantos são os contratados a prazo que não vão ver revistos os seus contratos. Quantos vão

para a rua? Quantas dezenas de milhares? Era absolutamente essencial que esse número fosse conhecido.

O Sr. Secretário de Estado não me vai dar a resposta tecnocrática dizendo-me que os serviços vão fazer

um inventário! O Governo sabe, o Sr. Secretário de Estado sabe quantos vão despedir, a quantos não vão

renovar o contrato e era esse número que se exigia hoje, aqui, no debate do Orçamento do Estado em sede

de especialidade.

Aplausos do BE.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, no âmbito do artigo 57.º não há mais inscrições.

A Mesa não regista inscrições relativamente à proposta de artigo 57.º-A — Regularização dos vínculos

precários na Administração Central, Regional e Local e Setor Empresarial do Estado, ao artigo 58.º —

Recrutamento de trabalhadores nas instituições de ensino superior públicas, à proposta de artigo 58.º-A —

Atualização das bolsas atribuídas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, ao artigo 59.º — Contratação

de doutorados para o Sistema Científico Tecnológico Nacional, às propostas de artigos 59.º-A — Integração

dos falsos bolseiros de investigação nos quadros dos centros e unidades de investigação, 59.º-B —

Vinculação de docentes contratados dos estabelecimentos de ensino pré-escolar, básico e secundário, 59.º-C

— Recrutamento de assistentes operacionais para prestação de trabalho nos estabelecimentos públicos de

ensino pré-escolar, básico e secundário e 59.º-D — Contratação dos profissionais das atividades de

enriquecimento curricular, e ao artigo 60.º — Controlo da contratação de novos trabalhadores por pessoas

coletivas de direito público e empresas públicas.