I SÉRIE — NÚMERO 24
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Aplausos do CDS-PP e do PSD.
É mais ou menos isto que o PS faz em matéria de PPP. Faz o mal e faz a caramunha, Srs. Deputados!
Mais do que esse passado, que tanto onera o presente e condiciona o nosso futuro, o CDS sempre disse
que, hoje, nos trabalhos da especialidade que agora se encerram, tínhamos como objetivo que o Orçamento
saísse deste Parlamento melhor do que entrou. Para isso, só havia um caminho possível: tentarmos, além do
que já tinha sido feito no passado, um esforço adicional, urgente e redobrado de cortes na despesa e, com
isso, procurar reduzir a sobretaxa a que os portugueses vão estar sujeitos.
Temos consciência de ter feito esse esforço, como temos consciência de ter trabalhado afincada e
empenhadamente para, enquanto Deputados e grupos parlamentares da maioria, ter procurado, ainda que
com diferenças, contribuir para que assim fosse.
Em relação ao Orçamento que entrou no dia 15 de outubro, a sobretaxa foi reduzida em meio ponto
percentual.
O Sr. Luís Menezes (PSD): — Melhor do que nada!
O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Dirão que não é uma enorme diferença. É verdade. Mas corresponde
ao compromisso que tínhamos de tentar moderar a pressão fiscal. Meio ponto é mais do que nada, ainda que
menos do que deveria ser.
O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Muito bem!
O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Nesta conjuntura, nestas circunstâncias e neste momento este é o
Orçamento possível.
É também um Orçamento condicionado pelo reescalonamento fiscal, mas em que foi possível encontrar
soluções menos penalizadoras para os trabalhadores independentes.
Fizemos esse esforço, e fizemo-lo em conjunto…
Protestos do PCP.
Têm de habituar-se à democracia, Srs. Deputados, a ouvir os outros!
Aplausos do CDS-PP e do PSD.
A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, não o quis interromper, mas uma vez que interrompeu, devo dizer que
todos os oradores têm sido ouvidos tranquilamente até aqui, pelo que pedia o favor de deixarem ouvir o Sr.
Deputado que está no uso da palavra.
O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Preferem a rua, mas se quiserem seguir a rua, podem ir lá para fora
gritar slogans. Aqui dentro respeita-se a democracia e ouvem-se os outros!
Aplausos do CDS-PP e do PSD.
Como dizia, é também um Orçamento condicionado pelo reescalonamento fiscal, mas em que foi possível
encontrar soluções menos penalizadoras para os trabalhadores independentes.
Fizemos esse esfoço, e fizemo-lo em conjunto, enquanto as bancadas que tanto gritam e tanto criticam
nada apresentaram e em nada contribuíram para resolver as dificuldades de que passam a vida a falar.
Vozes do CDS-PP: — Muito bem!