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11 DE JANEIRO DE 2013

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Vozes do PSD: — Muito bem!

Protestos do PS.

Por que razão é que o Partido Socialista é contra tudo isto? Porque isto foi o que este Governo fez! É óbvio

para todos que estamos perante um Partido Socialista que falhou e que não sabe viver com o seu insucesso.

O Sr. Carlos Zorrinho (PS): — Nota-se! Nota-se!

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Sobre as Novas Oportunidades, Sr.ª Deputada, obrigado por nos criticar

por termos cumprido uma promessa eleitoral…

O Sr. Rui Jorge Santos (PS): — A única!

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Este Governo cumpriu uma promessa eleitoral!

O Sr. Rui Jorge Santos (PS): — A única! A única!

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Sabe porquê, Sr.ª Deputada? Porque o novo modelo que temos em

cima da mesa aposta no rigor. Eu sei que o rigor é uma palavra e um conceito que vos horroriza,…

O Sr. Rui Jorge Santos (PS): — Onde está o estudo?!

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — … porque os senhores não sabem o que é o rigor. Não sabem o que é o

rigor nas contas públicas, não sabem o que é o rigor na Parque Escolar e não sabem, de facto, o que é o rigor

na sala de aula.

Aplausos do PSD.

Vejamos um exemplo concreto: esta maioria, para discutir um novo modelo das Novas Oportunidades,

chama ao Parlamento os dois membros do Governo que têm a tutela do mesmo; o Partido Socialista, na

mesma semana, quer ouvir uma adjunta de uma diretora regional, porque os alegados factos são

verdadeiramente claros. Repito, Sr. Presidente: os alegados factos são verdadeiramente claros!

Risos do PSD.

Estamos perante o Partido Socialista da irresponsabilidade, o Partido Socialista da política da terra

queimada, o Partido Socialista que está sempre contra todas as soluções, o Partido Socialista que está

permanentemente do lado dos problemas.

Sr. Presidente, estamos, de facto, perante um Partido Socialista que o Portugal não merecia e, hoje,

tivemos um pequeno exemplo disso.

Termino pedindo à Sr.ª Deputada Odete João que nos esclareça hoje, aqui, no Parlamento uma coisa meio

envergonhada que o Sr. Deputado José Junqueiro disse há pouco.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Vou terminar, Sr. Presidente.

É que ficámos sem perceber se é, ou se não é, ou o que é para ser… Pareceu-nos ouvir um pedido meio

envergonhado, escondido, de eleições antecipadas.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Eu ouvi! Eu ouvi! E até fiquei muito contente!