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4 DE JULHO DE 2013

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seria uma traição ao País, face à realidade, às necessidades e ao espetáculo absolutamente deprimente que

hoje está criado.

É triste dizê-lo, Sr.as

e Srs. Deputados, mas é justamente com a desagregação do Governo que renasce

nova esperança para o País! Há alternativas saudáveis a esta política medonha da direita, assim essa seja a

opção dos portugueses.

Aplausos de Os Verdes e do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Para proferir a próxima declaração política, tem a palavra o Sr. Deputado Couto dos

Santos.

O Sr. Couto dos Santos (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Estamos a viver uma séria

crise política que deve merecer de todos os partidos uma reflexão profunda e a serenidade necessária para

que as soluções que venham a encontrar-se deem confiança e não ponham em causa os interesses de

Portugal e dos portugueses.

Apelo a que as paixões políticas e as emoções do momento não contribuam para tomadas de posição que

afetem a imagem do nosso País e não afetem a credibilidade dos nossos credores.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Couto dos Santos (PSD): — Se assim não for, serão sempre os portugueses e os mais

necessitados a ser atingidos nas suas condições de vida.

Mais do que nunca, exige-se dos políticos bom senso e inteligência…

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Diga isso ao Primeiro-Ministro!

O Sr. Couto dos Santos (PSD): — … para que os portugueses possam ficar descansados relativamente

ao seu futuro.

Ficamos preocupados com esta crise, mas o PSD tudo fez para a evitar e tudo fará para a resolver, a bem

do País e dos portugueses.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Couto dos Santos (PSD): — Neste momento, os interesses partidários têm de ser sacrificados,

pondo Portugal e os portugueses na frente, face às preocupações que temos.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O País vive, há dois anos, sob um programa de assistência financeira. E vale a pena recordar que esta

ajuda foi pedida quando já não havia dinheiro para pagar salários e pensões.

Protestos do PS, do PCP, do BE e de Os Verdes.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — É mentira!

O Sr. Couto dos Santos (PSD): — Esse programa impôs ao País medidas muito duras e exigentes que

teriam de ser cumpridas, para que os nossos financiadores continuassem a emprestar-nos dinheiro,

essencialmente para pagar aquilo a que chamamos o Estado social.

O Sr. MiguelTiago (PCP): — Falso!