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I SÉRIE — NÚMERO 49

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Recordemos os tempos em que era preciso passaporte para ir a Espanha, quando agora atravessamos um

continente.

Recordemos todos aqueles que buscam novas qualificações em programas como o Erasmus ou o

Leonardo, que dão nova dimensão, novos horizontes e novas aprendizagens, graças ao apoio europeu.

Recordemos a liberdade de circulação de pessoas, em particular de trabalhadores, para que nos

instalemos na maioria dos países europeus sem qualquer restrição.

Recordemos a facilidade de realização de transações comerciais, o que apenas apoia as nossas

exportações e, consequentemente, a nossa capacidade produtiva e a criação de novos empregos.

Recordemos o euro como um dos instrumentos que fomenta o nosso turismo e permite desenvolver este

setor da atividade económica.

Recordemos, ainda, a consolidação dos regimes democráticos na Europa nas últimas décadas. Nenhuma

ditadura surgiu, nenhuma democracia deixou de o ser e todos os conflitos são mediados e resolvidos em paz.

Ninguém tem dúvidas do contributo que o projeto europeu deu para a consolidação dos regimes políticos

democráticos, para o debate entre povos, para a consolidação da paz.

Este é o projeto europeu que defendemos. Por isso, faz sentido lutar pela Europa. Por isso, faz sentido

apelar à participação dos cidadãos, não como julgamento, mas como contributo na construção de um futuro

coletivo.

É por isso que aqueles que querem conjugar o resultado das eleições europeias com resultados nacionais

não só demonstram a sua fraqueza política como acreditam pouco na construção de uma Europa mais unida.

Aplausos do PSD.

Mais: acreditam pouco na capacidade dos portugueses para distinguir o que é importante em cada ato

eleitoral.

Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: O princípio da participação democrática constitui um dos pilares da

evolução europeia, através de novos mecanismos acessíveis aos cidadãos.

O afastamento dos cidadãos do ideal europeu, sentido pela crise da zona euro, que contamina populações

de toda a União, constitui um perigo para o futuro do projeto que une povos e cria cidadania.

Sem tibiezas, reafirmamos aqui o nosso empenho e determinação no aprofundamento do projeto da União

Europeia.

Por mim, digo «sim» a todas as formas que impulsionam a participação dos cidadãos no domínio político,

principalmente no plano europeu.

As limitações que alguns pretendem impor a qualquer direito, incluindo a liberdade de circulação de

pessoas, abalando uma das maiores conquistas na Europa, deve merecer de todos uma resposta vigorosa.

Isto deve servir para marcar a diferença entre os que querem construir uma Europa para europeus e não

um mero conjunto de oportunidades egoísticas nacionais.

Aplausos do PSD.

Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Nestes 100 dias que faltam para as eleições europeias, importa

esclarecer, promover, responsabilizar e, acima de tudo, garantir a maior participação dos cidadãos em

Portugal e pela Europa fora.

Todos — mesmo todos — temos a responsabilidade de mobilizar os eleitores.

Todos — mesmo todos — temos o dever de esclarecimento.

Todos — mesmo todos — devemos assegurar que o projeto europeu cresça em estabilidade e assegure

futuro.

A Europa não são fundos nem dinheiro, são oportunidades!

A Europa não é uma ideia, é uma certeza!

A Europa não são 28 Estados, somos todos nós. Assim todos o queiram!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.