24 DE ABRIL DE 2014
3
efeitos a partir de 11 de abril de 2014, inclusive, a qual passa a ocupar o lugar de Deputada eleita na lista de
Leiria, pelo PSD, e Hélder Sousa Silva (PSD), círculo eleitoral de Lisboa, sendo substituído pela Sr.ª Deputada
Maria da Conceição Caldeira, que já se encontra em exercício de funções, com efeitos a partir de 13 de abril
de 2014, inclusive, a qual passa a ocupar o lugar de Deputada eleita na lista de Lisboa, pelo PSD.
O parecer é no sentido de as renúncias em causa serem de admitir, uma vez que cumprem os requisitos
legais.
A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, está em apreciação o parecer.
Pausa.
Não havendo pedidos de palavra, vamos votá-lo.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Srs. Deputados, vamos, então, dar início à ordem do dia, que será preenchida com um debate com o Sr.
Primeiro-Ministro, ao abrigo da alínea b) do n.º 2 do artigo 224.º do Regimento.
De acordo com a moldura regimental, o debate iniciar-se-á com perguntas dos Deputados, às quais o Sr.
Primeiro-Ministro responderá de imediato, não havendo, por isso, intervenção inicial. A ordem de intervenção
dos partidos no debate será a seguinte: CDS-PP, PSD, PS, PCP, Bloco de Esquerda e Os Verdes.
Apresentando os meus cumprimentos ao Sr. Primeiro-Ministro e aos restantes membros do Governo, dou a
palavra ao primeiro orador, o Sr. Deputado Nuno Magalhães, do CDS-PP, para formular perguntas.
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, realizamos este debate a
menos de um mês e a uma avaliação do final do Programa de Assistência Económica e Financeira a que
fomos sujeitos. Por isso mesmo, quero registar que o fazemos a menos de um mês e a uma avaliação de
recuperarmos a autonomia económica e financeira entretanto perdida.
Mas, Sr. Primeiro-Ministro, também fazemos este debate no exato dia em que Portugal foi aos mercados
para colocar dívida pública a 10 anos; no exato dia em que a procura foi três vezes e meia superior à oferta;
no dia em que a taxa de juro que pagámos para colocar esta dívida foi de cerca de 3,5%. Sr. Primeiro-Ministro,
é neste dia que importa relembrar que a causa desta Legislatura foi o resgate, que a causa do resgate foi
Portugal não conseguir financiar-se nos mercados e que quando este Governo tomou posse, a taxa de juros
estava em 10,4%.
Vozes do CDS-PP: — Muito bem!
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Ou seja, a taxa de juro da dívida pública portuguesa reduziu 7
pontos percentuais, foi a melhor de há nove anos, a melhor desde 2005 e, curiosamente — cremos que não é
coincidência —, a melhor desde que o Partido Socialista começou a ser Governo, começou a festa, começou o
desvario, começou a despesa pública…
O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD):— Bem lembrado|
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — … e começou o princípio do fim de um País autónomo e capaz de se
financiar a si próprio.
Aplausos do CDS-PP e do PSD.
Por isso, Sr. Primeiro-Ministro, este resultado traz-nos conclusões claras.
Protestos do PS.