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I SÉRIE — NÚMERO 18

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Passámos de um défice externo na ordem dos 10%, em 2011, para um excedente de 3% do PIB em 2013,

superavit, esse, que se manterá em 2014 e em 2015.

Ora, desse reforço de competitividade, assente em dados económicos reais e constatado

internacionalmente, falam-nos os mais prestigiados rankings internacionais, que incluem o Índice de

Competitividade Global, do Fórum Económico Mundial, o rankingFazer Negócios, do Banco Mundial, o Índice

de Regulação dos Mercados de Produtos, da OCDE, e o Índice Melhores países para fazer negócios, do

instituto americano Forbes.

No Índice de Competitividade Global 2014, um ranking de enorme prestígio publicado em setembro e

monitorizado de perto por investidores internacionais, há um País que subiu 15 lugares entre 144 países, que

está agora em 36.º lugar, colado à Espanha, e que superou a Itália, a República Checa, a Polónia e Malta.

Esse País chama-se Portugal.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Ministro da Economia: — Há um País que progrediu 84 lugares em oito anos e que hoje está no

quinto lugar do ranking quanto à facilidade e rapidez de se iniciar um negócio. Esse País chama-se Portugal.

Há um País cujas escolas de gestão e negócios se encontram no quarto lugar a nível mundial. Esse País

chama-se Portugal.

Há um País onde se destaca a qualidade e oferta dos nossos cientistas e engenheiros, ocupando o oitavo

lugar a nível mundial. Esse País chama-se Portugal.

Há um País que subiu 43 posições na eficiência do mercado laboral. Esse País chama-se Portugal.

Há um País que subiu 28 posições na reforma do mercado de bens e serviços. Esse País chama-se

Portugal.

Aliás, de acordo com o Índice de Regulação dos Mercados de Produtos, da OCDE — um indicador que

mede o impacto dessas mesmas reformas na economia —, Portugal registou a maior evolução entre 2008 e

2013, sendo hoje a décima economia, entre 33 países da OCDE, e o sétimo entre países da União Europeia

no que diz respeito à menor restrição para investir.

Há dados que foram novamente confirmados no relatório Fazer Negócios 2014, publicado ontem, que

dizem que há um País que hoje, num conjunto de 189 economias, está na vigésima quinta posição no ranking

da facilidade em fazer negócios e empresas. Esse País é, obviamente, Portugal.

De acordo com este relatório, somos o País da Europa do sul mais bem posicionado e estamos à frente,

claro, de Itália, de França, de Espanha, mas também estamos à frente de países como a Holanda, a Bélgica e,

inclusivamente, o Japão.

Este progresso não acontece por acaso. Hoje, em Portugal, é mais simples, muito mais simples, iniciar uma

atividade empresarial. É mais direta a relação com o fisco e são menos os impostos a pagar pelas empresas

que criam emprego. É grande a qualidade e a qualificação das nossas pessoas e é manifestamente boa a

nossa infraestrutura pública.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Ministro da Economia: — São as empresas, os gestores e os trabalhadores do setor privado, mas

também a universidade, a escola e a Administração Pública que, numa aliança virtuosa, puxam Portugal para

cima nos rankings e consolidam a recuperação da nossa economia, criando perto de 100 000 postos de

trabalho líquidos ao longo do último ano.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Pedro Nuno Santos (PS): — Mas isso foi só no último ano!

O Sr. Ministro da Economia: — A taxa de desemprego chegou a ser de 17,7% no início de 2013, em

Agosto estava em 13,9% e estou certo de que vai continuar a descer nos próximos tempos.