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I SÉRIE — NÚMERO 51

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importações? Não. Entre 2008 e 2014, as importações de bens reduziram-se em 5,5 mil milhões de euros,

8,5% negativos. No mesmo período, as exportações de bens aumentam 24%, mais de 10 000 milhões de

euros.

Sr.ª Presidente, Sr. Ministro da Economia, os juros da dívida portuguesa atingiram hoje novos mínimos

históricos. Esta continuada redução dos encargos financeiros do Estado só foi possível porque

reconquistámos a credibilidade perdida pela governação socialista do Eng.º Sócrates, porque fomos capazes

de cumprir e fechar o Programa de Assistência Económica e Financeira sem programa cautelar e sem

segundo resgate, como tantas vezes a bancada socialista pré-anunciou.

Maior credibilidade do País significa, portanto, melhores condições de financiamento para o Estado, para

as empresas e para as famílias, ou seja, melhores condições para o investimento, para o crescimento

económico e a criação de emprego.

O Sr. João Galamba (PS): — Paulo Portas!

O Sr. Luís Leite Ramos (PSD): — O Governo e a maioria tudo fizeram para devolver a Portugal esta

credibilidade, resgatando o País da bancarrota onde o encontraram. Conseguiram-no porque foram

determinados e persistentes, assegurando a Portugal, ao longo dos últimos quatro anos, a indispensável

recuperação e estabilização financeira e económica.

Os resultados estão à vista e são indesmentíveis. A economia voltou a crescer, o desemprego continua a

baixar, a criação de emprego a recuperar.

Apesar dos maus presságios e das profecias socialistas, Portugal está em boas mãos e está no bom

caminho.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Segue-se a intervenção do PS, através do Sr. Deputado Pedo Nuno Santos.

Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Pedro Nuno Santos (PS): — Sr.ª Presidente, Sr. Ministro, restantes Membros do Governo, Sr.as

e

Srs. Deputados: A culpa é do PS…

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Até que enfim!…

O Sr. Pedro Nuno Santos (PS): — A culpa é do PS em 2011 e a culpa é do PS em 2015.

Apesar de terem dito «nunca justificar a governação com o passado», não conseguem, ao fim de quatro

anos, deixar de justificar o presente com o passado. E quem não o faz, quem tenta justificar a sua governação

com 2011 é porque, na realidade, não tem nada para apresentar no presente. E, normalmente, quem não tem

para apresentar no presente perde eleições.

Aplausos do PS.

O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Presunção e água benta, cada um toma a que quer!…

O Sr. Pedro Nuno Santos (PS): — Sr.as

e Srs. Deputados, falam de crescimento do PIB e estão satisfeitos

com 0,9%, que foi, por exemplo, menos do que a Espanha e menos do que a Grécia.

Protestos do PSD.

Portanto, Sr.as

e Srs. Deputados, não há nenhum virtuosismo a somar a isto. Terminámos o ano já em

desaceleração.