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18 DE JUNHO DE 2015

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Esta matéria exige respostas fortes, abrangentes, com horizontes, não se compadece com ímpetos, com

medidas avulsas que resultam de qualquer impulso de boa-fé e, certamente, bem motivado pela realidade;…

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — O PS está com o discurso do Syriza!

O Sr. Nuno Sá (PS): — … é preciso um compromisso com a sociedade portuguesa na erradicação da

pobreza.

E, assim, as questões são muito simples.

Protestos do BE.

Primeiro, está o Bloco de Esquerda disponível para prosseguir com uma verdadeira estratégia de

erradicação da pobreza, reforçando o Parlamento e envolvendo a sociedade portuguesa, sobretudo os

parceiros sociais?

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Nuno Sá (PS): — Vou terminar, Sr. Presidente.

Está o Bloco de Esquerda com o Partido Socialista nesta estratégia de erradicação da pobreza, reforçando

o papel do Parlamento e envolvendo os parceiros sociais? Sim ou não?

Para terminar, Sr. Presidente, faço uma pergunta que representa milhões de euros a menos para os bolsos

dos portugueses e que é dirigida ao PSD e ao CDS, que se comprometeram com Bruxelas e que tornaram

público aos portugueses.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Nuno Sá (PS): — Ontem, durante toda a tarde, na Comissão de Trabalho, Segurança Social e

Administração Pública, questionámos o Governo, o PSD e o CDS sobre se vão retirar o compromisso

assumido com Bruxelas de cortar 600 milhões de euros nas reformas e pensões em pagamento. Sim ou não?

Continuamos a aguardar a resposta!

Aplausos do PS.

Protestos do CDS-PP.

Os portugueses, os reformados, os pensionistas exigem uma resposta e ela pode ser dada já aqui! Sim ou

não?

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Nuno Sá (PS): — Termino mesmo, Sr. Presidente.

Última questão: menos 100 milhões de euros em prestações sociais já para 2015 — foi um corte anunciado

pelo PSD e pelo CDS e está escrito no Orçamento do Estado. Vai haver ou não esse corte?

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Sr. Deputado, faça favor de terminar.

O Sr. Nuno Sá (PS): — Vão ou não conseguir implementar mais caminho de miséria? Não vão, mas

tenham, pelo menos, o dever ético, o mínimo de decência de dizer aos portugueses que, de facto, assumiram

com Bruxelas — está no Orçamento do Estado — que vão cortar 600 milhões de euros nas reformas e

pensões em pagamento e mais 100 milhões de euros nas prestações sociais dos portugueses.

Aplausos do PS.