O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

18 DE JUNHO DE 2015

31

A bancada do CDS também disse que o Governo tem sensibilidade social e aponta uma catrefada de

propostas e de medidas do plano social. Bom, se esse discurso tivesse, no mínimo, um pingo de verdade e

aderência à realidade, então, a pobreza no nosso País teria de diminuir.

A Sr.ª RitaRato (PCP): — Exatamente!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — O que a realidade e as estatísticas do INE dizem, ao contrário do que aqui

foi dito, é que a pobreza, com este Governo, agravou-se. O PSD e o CDS-PP são responsáveis pelo pior

agravamento da pobreza desde o fascismo! Repito, o pior agravamento da pobreza desde o fascismo!

O PSD e o CDS, seguindo o caminho que o PS trilhou, cortaram nos salários, cortaram nas reformas e nas

prestações sociais a quem passa fome, criaram mais e mais dificuldades aos portugueses para encher os

bolsos dos mais ricos do nosso País.

Depois de já terem infernizado a vida da grande maioria dos portugueses, o Governo PSD/CDS anunciou

um compromisso solene com a União Europeia, que por acaso não foi referido nem na intervenção do PSD,

nem na intervenção do CDS. E esse compromisso significa continuar a cortar nas prestações sociais até 2019,

significa cortar mais 600 milhões de euros nas reformas.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Exatamente!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Não dizem isso aos portugueses porque querem enganá-los no período

eleitoral que se aproxima.

Para o PSD e CDS-PP não chega todo o mal que já fizeram. Se o CDS tivesse tempo para responder,

perguntaríamos: onde para o partido dos contribuintes e dos idosos? Onde fica, afinal, a «linha vermelha» do

CDS do limite aos cortes nas reformas?

O Sr. João Oliveira (PCP): — Boa pergunta!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — As perguntas ficam sem resposta,…

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Ah, pois ficam!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — … mas daqui anunciamos que o CDS e o PSD não têm limites quanto aos

cortes nos direitos dos trabalhadores e dos reformados do nosso País.

Protestos do CDS-PP.

A quem efetivamente impõem limites e avançam com medidas que protegem os seus interesses é aos

grandes grupos económicos, é aos mais ricos. VV. Ex.as

deviam ter vergonha, porque, ao mesmo tempo que a

pobreza aumenta, os mais ricos estão mais ricos no nosso País. Esse é um elemento que caracteriza as

opções políticas do PSD e do CDS-PP e deveria ser alvo de vergonha.

Protestos do Deputado do CDS-PP Artur Rêgo.

Felizmente, Sr. Deputado Artur Rêgo — que está a dizer apartes —, o povo terá oportunidade de, nas

eleições, dar o castigo que o CDS merece.

Aplausos do PCP.

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Então, o Sr. Deputado desafia-me para um duelo e depois foge do

campo?!

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Sá.