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4 DE MARÇO DE 2017

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O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — A história não pode ser ignorada, não pode ser apagada…

O Sr. João Oliveira (PCP): — Estão a alimentar as campanhas nazis!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — … e, obviamente, estes crimes do comunismo soviético, que os senhores

teimam em não reconhecer nem ver,…

O Sr. Presidente: — Tem de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — … extraordinariamente nos dias de hoje, não podem ser esquecidos nem

ignorados.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Estão a alimentar as campanhas nazis!

O Sr. Presidente: — Ainda para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Filipe Soares.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Quem estiver a assistir a este

momento do Parlamento perguntará por que motivo confunde este debate com os debates do canal História, e

essa pergunta é que dá atualidade a este debate.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

Calma, Srs. Deputados! Só foi há 85 anos — é verdade! —, mas podemos discutir porque é que está a ser

agora debatido por PSD e por CDS.

Sucede que, para explicação a quem nos acompanha…

Protestos do CDS-PP.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Por nós?! Foram os vossos parceiros que apresentaram um voto! Está

baralhado!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Não faz o trabalho de casa!

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Sr. Presidente…

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, vai beneficiar também de alguns descontos. Queira prosseguir.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — O nervosismo do Sr. Deputado Telmo Correia não lhe permite ter a

mesma acalmia que pediu para si próprio durante a sua intervenção.

O Sr. Presidente: — Queira prosseguir, Sr. Deputado.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Para esclarecimento de quem nos acompanha, este voto do PSD prende-

se com os votos quinzenais que tem apresentado sobre a situação na Ucrânia e pretende, apenas e só, tentar

branquear a situação de falta de democracia, de desrespeito pela vontade do povo ucraniano a que hoje se

assiste, e tentar tomar parte por uma das partes que oprime o povo ucraniano na atualidade.

Nós, no passado, já nos distanciámos disso, já dissemos que deve ser dada ao povo ucraniano a

possibilidade de livremente se poder expressar sobre o seu destino, livre de qualquer intromissão, repito, de

qualquer intromissão exterior ao seu país e ao seu povo. Ora, isto é coisa que o PSD não quer, porque está

claramente num dos lados que oprime o povo ucraniano.