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30 DE MARÇO DE 2017

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O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — E da esquerda!

A Sr.ª Edite Estrela (PS): — … que diz o que muitos cidadãos desencantados e inseguros querem ouvir. A

demagogia e o populismo emergem e medram onde há medo e incerteza. Conquistar a confiança e o coração

dos europeus é o grande desafio que temos no imediato.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, nesta semana veio a confirmação de que o défice orçamental ficou

em 2,06% do PIB. O mais baixo da nossa democracia. Um feito histórico que vai permitir que Portugal possa

sair do procedimento por défice excessivo, herança do anterior Governo.

Aplausos do PS.

Protestos do CDS-PP.

O mesmo Governo que garantia não haver alternativa à austeridade. O mesmo Governo que fez cortes

brutais nas funções sociais do Estado e que, por causa do défice, cortou subsídios, aumentou impostos, reduziu

pensões, privatizou setores estratégicos, vendeu ao desbarato tudo o que era vendável, e não conseguiu baixar

o défice.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

O Governo do PS já mostrou que havia alternativa e provou que é possível reduzir o défice orçamental,

repondo salários e pensões, aumentando o salário mínimo e reduzindo impostos. Boas notícias para Portugal,

mal recebidas por aqueles que se propuseram reduzir o défice com o zelo dos cruzados contra os infiéis e

falharam. E hoje mesmo boas notícias vieram também.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Sr.ª Deputada, já ultrapassou o seu tempo.

A Sr.ª Edite Estrela (PS): — Vou terminar, Sr. Presidente.

Segundo o Banco de Portugal, o PIB deverá crescer 1,8% em 2017, regressando aos níveis de 2008, as

exportações vão disparar 6% e o desemprego deverá continuar a baixar.

O Sr. Presidente: — Tem de concluir, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Edite Estrela (PS): — Sr. Presidente, no momento em que a taxa de execução do programa Portugal

2020 atinge 50%, é tempo de preparar a negociação dos fundos comunitários pós-2020. Negociação que será

tanto mais frutuosa e bem-sucedida se suportada por um grande consenso nacional.

O Sr. Presidente: — Sr.ª Deputada, tem de concluir.

A Sr.ª Edite Estrela (PS): — É isso que esperamos das oposições e de todos os partidos aqui representados.

O Sr. Presidente: — Tem de terminar, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Edite Estrela (PS): — Como diria o poeta, é a hora.

Aplausos do PS.