I SÉRIE — NÚMERO 21
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Relativamente à IGAC, e respondendo à Sr.ª Deputada Vânia Dias da Silva, direi que é uma inspeção cuja
missão é inspecionar e fiscalizar e, portanto, continuará a fazê-lo de acordo com a missão e os objetivos deste
novo modelo.
Aplausos do PS.
O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, está terminada a discussão, na generalidade, da proposta de lei n.º
102/XIII (3.ª).
Antes de passarmos ao ponto seguinte, relativo à discussão de vários projetos de lei do PS em matéria
financeira, peço ao Sr. Secretário Duarte Pacheco o favor de proceder à leitura do expediente.
O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr. Presidente, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados, deram entrada na
Mesa, e foram admitidos pelo Sr. Presidente, os projetos de resolução n.os 1139/XIII (3.ª) — Recomenda ao
Governo a aplicação da Resolução da Assembleia da República n.º 5/2015 (CDS-PP), que baixa à 12.ª
Comissão, 1140/XIII (3.ª) — Recomenda ao Governo que inclua no Inventário Nacional do Património Cultural
Imaterial o fado, o cante alentejano e a dieta mediterrânica (CDS-PP), que baixa à 12.ª Comissão, 1141/XIII (3.ª)
— Recomenda ao Governo a aplicação da Resolução da Assembleia da República n.º 127/2015 (CDS-PP),
1142/XIII (3.ª) — Recomenda ao Governo que elabore e execute um plano integrado de reflorestação da Mata
Nacional de Leiria (PAN) e 1143/XIII (3.ª) — Recomenda ao Governo que adote medidas para a recuperação,
preservação e salvaguarda do património industrial da antiga Fábrica Robinson, em Portalegre (PAN).
É tudo, Sr. Presidente.
Entretanto, reassumiu a presidência o Vice-Presidente Jorge Lacão.
O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos passar ao terceiro ponto da ordem do dia, que consta da
discussão, na generalidade, dos projetos de lei n.os 624/XIII (3.ª) — Altera o Decreto-Lei n.º 349/98, de 11 de
novembro, e a Lei n.º 153/2015, de 14 de setembro, no âmbito das avaliações de imóveis (PS), 625/XIII (3.ª) —
Visa reforçar a regulação da avaliação do carácter adequado das operações relativas a instrumentos financeiros
(PS), 626/XIII (3.ª) — Visa reforçar a regulação dos códigos de conduta das instituições de crédito (PS), 627/XIII
(3.ª) — Visa reforçar a regulação relativa aos consultores para investimento autónomos e colaboradores de
intermediários financeiros que exercem a atividade de consultoria para investimento (PS), 628/XIII (3.ª) — Visa
reforçar a regulação da concessão de crédito por instituições de crédito a titulares de participações qualificadas
(PS), 629/XIII (3.ª) — Visa reforçar a regulação relativa aos deveres de informação contratual e periódica a
prestar aos investidores em instrumentos financeiros (PS), 630/XIII (3.ª) — Visa reforçar a regulação das
obrigações das instituições de crédito na comercialização de depósitos e produtos de crédito (PS), 631/XIII (3.ª)
— Visa reforçar a regulação relativa às ofertas particulares de valores mobiliários (PS), 632/XIII (3.ª) — Visa
reforçar a regulação da organização interna dos intermediários financeiros (PS), 633/XIII (3.ª) — Visa reforçar
os poderes de supervisão do Banco de Portugal (PS) e 634/XIII (3.ª) — Visa reforçar a regulação da
remuneração dos colaboradores dos intermediários financeiros e das instituições de crédito (PS).
Para proceder à apresentação dos projetos de lei, tem a palavra o Sr. Deputado João Galamba.
O Sr. João Galamba (PS): — Sr. Presidente, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados: O Grupo Parlamentar do
Partido Socialista apresenta hoje um conjunto de diplomas que decorrem das conclusões e recomendações das
comissões parlamentares de inquérito ao setor bancário realizadas no Parlamento.
É por levarmos a sério as CPI (comissões parlamentares de inquérito) e o trabalho aí realizado que
entendemos que estas devem ter consequências, em particular, consequências legislativas. Foi o que fizemos
e é isso que hoje apresentamos.
A nacionalização do BPN (Banco Português de Negócios) e as resoluções do BES (Banco Espírito Santo) e
do BANIF (Banco Internacional do Funchal) implicaram um esforço financeiro da comunidade muito significativo,
o que abalou fortemente a confiança dos portugueses no setor financeiro e nas instituições encarregues de o
regular e supervisionar.