I SÉRIE — NÚMERO 27
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Em segundo lugar, procederemos ao debate do projeto de lei n.º 696/XIII (3.ª) — Altera os limites territoriais
das freguesias de Vila das Aves e de Lordelo, dos concelhos de Santo Tirso e Guimarães (PS).
Em terceiro lugar, discutiremos o projeto de lei n.º 175/XIII (1.ª) — Determina a reabertura da possibilidade
de requerer a reintegração nas suas funções dos servidores de Estado ao abrigo do Decreto-Lei n.º 173/74, de
26 de abril (BE).
Em quarto lugar, será debatido o projeto de resolução n.º 1078/XIII (3.ª) — Recomenda ao Governo medidas
excecionais de apoio aos agricultores afetados pela seca (CDS-PP).
Por fim, discutiremos o projeto de resolução n.º 829/XIII (2.ª) — Propõe a concretização de um programa de
desburocratização e apoio às micro, pequenas e médias empresas.
Srs. Deputados, chegámos ao fim dos nossos trabalhos.
Bom fim de semana a todos.
Está encerrada a sessão.
Eram 12 horas e 54 minutos.
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Declarações de voto enviadas à Mesa para publicação
Relativas ao voto n.º 455/XIII (3.ª):
Relativamente ao voto n.º 455/XIII (3.ª), de condenação pela posição de Martin Schulz relativamente ao
federalismo europeu e à expulsão automática de Estados-Membros da União Europeia, sem prejuízo do
posicionamento da bancada que integramos, cumpre-nos submeter ao escrutínio da atividade parlamentar as
seguintes considerações:
— a liberdade de expressão é um pilar estruturante da democracia europeia, mas tão estruturante como este
pilar é o da solidariedade entre povos, sem a qual a construção europeia é empobrecida;
— o processo de integração europeia não pode ser resultante de um processo de força unilateral. Os avanços
integracionistas nascem de um processo negocial e consensual aprofundado entre Estados-membros e
instituições;
— esse processo nasce precisamente da dialética entre pressões das diferentes visões sobre o objetivo
político da União Europeia. Só nesse contexto poderiam ser lidas as declarações de Martin Schulz, líder e
Deputado do SPD: excessos voluntaristas de índole integracionista.
Os Deputados do PSD, Rubina Berardo — Margarida Mano — Ricardo Baptista Leite.
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O Parlamento consumou, na votação de hoje, um dos mais graves precedentes que alguma vez se
verificaram.
É normal a existência de votos quando estão em causa direitos universais, garantia de princípios de
democracia e liberdade. Ora, o voto proposto nada disto tratava, olhando só para pronunciamentos de um agente
político que tem todo o direito de apresentar o seu modelo de construção europeia.
Hoje, o Parlamento português promoveu a ingerência na política interna de um outro país, resultado de uma
maioria circunstancial e de uma abstenção à esquerda inaceitável.
O Deputado do PS, Ascenso Simões.
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Relativa aos projetos de resolução n.os 1179 e 1180/XIII (3.ª):