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I SÉRIE — NÚMERO 33

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concorrentes ao nível do têxtil técnico, seja da indústria aeronáutica, que temos vindo a desenvolver, seja da

indústria automóvel, em que podemos aproveitar a capacidade das componentes que temos desenvolvido, seja

da indústria dos moldes, que podemos desenvolver e aproveitar e que pode dar aqui um contributo importante,

mas ainda nas áreas das novas tecnologias, das tecnologias da informação e comunicação, que podemos

desenvolver, tendo em conta que temos tido empresas de ponta que podem ter um papel decisivo.

Hoje, temos já pequenas start-up antigas que são fornecedoras do exército americano ou da NASA. É esse

sistema, esta cooperação estruturada de defesa que temos de aproveitar, como muitos outros países fizeram

— é o caso dos Estados-Unidos ou de Israel —, como um importante impulso para o nosso próprio progresso e

para a modernização do nosso sistema económico.

É também nesse sentido que queremos participar ativamente nesta cooperação estruturada de defesa.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem ainda a palavra, pelo Grupo Parlamentar do PS, a Sr.ª Deputada Catarina

Marcelino.

A Sr.ª Catarina Marcelino (PS): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, no final do primeiro debate quinzenal

deste ano, chego à conclusão de que, sempre que o Governo tem bons resultados, sempre que tem políticas

positivas para o País, a oposição agarra-se à política do medo, à política do caso, e hoje o caso chamou-se

Joana Marques Vidal.

Hoje, à política do medo, à política do caso, a oposição juntou as eleições internas do PSD e trouxe aqui o

caso Joana Marques Vidal, porque o candidato Rui Rio tem este tema polémico em cima da mesa.

Aplausos do PS.

E lamento profundamente não ter ouvido falar, neste debate quinzenal, que é o primeiro deste ano, do défice,

do emprego, do crescimento económico, uma vez que os resultados do Governo são positivos, são bons para o

País, são bons para as pessoas e ajudam ao bem-estar e à qualidade de vida dos portugueses e das

portuguesas.

O Sr. Filipe Neto Brandão (PS): — Muito bem!

A Sr.ª Catarina Marcelino (PS): — Gostava também de dizer, Sr. Primeiro-Ministro, que nos comentários,

nas reações à mensagem de Natal do Sr. Primeiro-Ministro e à mensagem de Ano Novo do Sr. Presidente da

República, a oposição, relativamente ao Governo e aos seus resultados, falou de incapacidade, falta de ambição

e considerou que tudo o que aconteceu no País se deveu a fatores externos.

Pois eu gostava de ver mais humildade por parte da oposição e gostava que a oposição aceitasse e pudesse

assumir tranquilamente que o Governo está a fazer o que deve ser feito, que o Governo está no caminho certo,

que o défice é histórico, que o crescimento económico é o maior desde o início do século e que o desemprego

desceu a níveis que não se viam desde 2004. Era isso que eu gostava que a oposição tivesse hoje assumido

nesta Câmara.

Aplausos do PS.

Sr. Primeiro-Ministro, gostava também de falar de ambição e recordar a ambição do anterior Governo

relativamente ao desemprego e ao emprego.

A ambição do anterior Governo relativamente à taxa de desemprego para 2017 era a de atingir 2,1%. No

entanto, a taxa de desemprego estava na casa dos 8,4%, em outubro, e as previsões apontavam para 8,2%,

em novembro. Mas, repito, a ambição do anterior Governo era de 2,1%. E depois vêm dizer que este Governo

não tem ambição!

No que concerne à taxa de emprego, que ainda é mais importante do que a descida da taxa de desemprego,

subiu 3%, e o anterior Governo tinha previsto um crescimento da taxa de emprego de 0,9% para 2017.