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I SÉRIE — NÚMERO 43

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… e registo que, para si, a Caixa Geral de Depósitos 100% pública serve para uma injeção de capital público,

mas não serve para proteger os seus depositantes destes aumentos que nos parecem claramente excessivos.

Mas deixe-me voltar ao tema que já aqui sinalizou e agradecer a retificação em relação às unidades de saúde

familiar. De resto, nós já tínhamos feito a pergunta por escrito. Ainda bem que veio agora a resposta para

podermos conferir esses dados. Fica bem, de facto, o reconhecimento de que a resposta não tinha sido

totalmente correta ou fidedigna.

Mas, já agora, pergunto-lhe se tem elementos e se quer retificar a resposta que me deu em relação ao

enfermeiro de família.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Miguel Santos (PSD): — Essa resposta já não sabe!

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Assunção Cristas, quanto à Caixa Geral de

Depósitos, vou dizer-lhe aquilo que direi sempre em relação a qualquer empresa pública: não entendo a

participação do Estado, total ou parcial, no capital de uma empresa como devendo o Governo substituir-se à

administração das empresas sob a sua gestão.

O que compete ao acionista fazer é aprovar planos de atividade, o que compete ao acionista fazer é controlar

a orientação estratégica, o que compete ao acionista fazer é apreciar as contas da empresa e a forma como a

mesma é gerida, não é intrometer-se em cada ato de gestão.

Devo dizer que foi assim que agi noutras funções que exerci e em que tinha empresas públicas também sob

a minha tutela e é assim que faço.

Espero que a Sr.ª Deputada também tenha feito assim quando foi Ministra e também tutelava empresas

públicas. Espero que não se tenha intrometido no dia a dia da sua atividade de gestão. Eu, por mim, não me

intrometerei abusivamente na atividade de gestão.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Tem, de novo, a palavra a Sr.ª Deputada Assunção Cristas.

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, possivelmente o que nos divide

é que para nós, de facto, esta política de aumento de comissões tem a ver com uma orientação estratégica.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Mas passemos à frente e pergunto-lhe o que tem a dizer sobre os

enfermeiros de família.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Para responder tem, de novo, a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada, sobre essa matéria, creio que não tenho muito a

acrescentar relativamente àquilo que falámos no último debate quinzenal.

Há, efetivamente, uma experiência que está em curso. Não há ainda a generalização da figura do enfermeiro

de família, mas há, repito, experiências em curso. Foi essa resposta que lhe dei e não tenho nada a acrescentar

sobre essa matéria.

Aplausos do PS.