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I SÉRIE — NÚMERO 43

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O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada, não, não temos! Se a Sr.ª Deputada quer falar de

casos concretos, eu falo de casos concretos.

A Sr.ª Deputada diz-me que há um hospital em que não foram feitas obras e eu dou-lhe o nome de 10

hospitais onde foram feitas obras.

Portanto, a avaliação séria em relação ao desempenho do sistema tem que ter a ver com o valor agregado

do sistema.

Aplausos do PS.

Ainda nesta semana, foi apresentado um relatório que compara o nosso Serviço Nacional de Saúde no

âmbito europeu e o nosso SNS ficou, em termos gerais, em 14.º lugar, num conjunto de 35 países. Mas o que

é relevante não é só termos aumentado a produção em 2016 relativamente a 2015 É que em 2017 houve mais

250 994 consultas hospitalares do que em 2016, houve mais 6699 cirurgias do que em 2016 e houve mais 300

000 consultas e mais 18 000 intervenções nos centros de saúde.

Portanto, a produção tem vindo a aumentar, e é essa avaliação conjunta que temos que fazer.

Será absolutamente demagógico andarmos a contabilizar hospital a hospital e centro a centro aquilo que

falta, porque com certeza todos sabemos que em muitos hospitais e em muitos centros de saúde faltam recursos

humanos e equipamentos e é necessário fazer intervenções. É para isso que estamos aqui: para fazer o que

falta fazer.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Ainda para formular perguntas, tem a palavra a Sr.ª Deputada

Assunção Cristas.

A Sr.ª AssunçãoCristas (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, aumenta o número de

consultas, mas aumenta a lista de espera para as consultas; aumenta o número de cirurgias realizadas, mas

aumenta a lista de espera para as cirurgias; e aumentam também as dívidas. Em 2016, as dívidas dos hospitais

aumentaram à razão de 30 milhões de euros por mês e, em 2017, aumentaram à razão de 48 milhões de euros

por mês.

Portanto, Sr. Primeiro-Ministro, eu falo-lhe do que ouço, vejo e leio.

E, já agora, esse 14.º lugar diz respeito a dados de 2014.

O Sr. NunoMagalhães (CDS-PP): — Bem lembrado!

A Sr.ª AssunçãoCristas (CDS-PP): — Ficaria bem reconhecer isso mesmo do posicionamento de Portugal.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª AssunçãoCristas (CDS-PP): — Volto a dizer que o que temos é austeridade encapotada, austeridade

que, de resto, também aparece noutros lados, como na falta de fiscalização da legionela, na falta de fiscalização

das descargas poluentes no rio Tejo e no que o Sr. Primeiro-Ministro colocou na gaveta mal entrou para o

Governo e que se chama «investimento público».

Como creio que o Sr. Primeiro-Ministro já tinha algumas saudades dos meus gráficos, não queria terminar

este debate sem lhe mostrar alguns, que lhe posso oferecer.

Vozes do PS: — Ah!