I SÉRIE — NÚMERO 100
36
O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos, então, verificar o quórum de deliberação para proceder à
votação.
Pausa.
O quadro eletrónico regista 200 presenças — às quais se acrescentam as dos Deputados do PS Luís Moreira
Testa e Eduardo Ferro Rodrigues —, perfazendo 202 Deputados presentes, pelo que temos uma esmagadora
qualificação para o quórum.
Vamos, pois, votar, na generalidade, o projeto de lei n.º 809/XIII (3.ª) — Amplia as fontes de financiamento
da segurança social (PCP).
Submetido à votação, foi rejeitado, com votos contra do PSD, do PS e do CDS-PP, votos a favor do BE, do
PCP e de Os Verdes e a abstenção do PAN.
O Sr. AscensoSimões (PS): — Sr. Presidente, peço a palavra.
O Sr. Presidente: — Para que efeito, Sr. Deputado?
O Sr. AscensoSimões (PS): — Sr. Presidente, é para anunciar que irei apresentar uma declaração de voto
sobre a iniciativa que acabámos de votar.
O Sr. Presidente: — Fica registada essa sua determinação, Sr. Deputado.
Srs. Deputados, a próxima reunião plenária terá lugar amanhã, sexta-feira, às 10 horas. Da ordem do dia
constará, no ponto um, a interpelação ao Governo n.º 21/XIII (3.ª) — Sobre precariedade na ciência e no
financiamento do ensino superior (BE); no ponto dois, sem tempos atribuídos para debate, o projeto de resolução
n.º 1721/XIII (3.ª) — Apreciação do Relatório do Governo «Portugal na União Europeia — 2017» (Comissão de
Assuntos Europeus); e, por fim, no ponto três, votações regimentais.
Muito obrigado a todos e até amanhã.
Está encerrada a sessão.
Eram 17 horas e 13 minutos.
———
Declaração de voto enviada à Mesa para publicação
Relativa ao projeto de lei n.º 809/XIII (3.ª):
O Parlamento discute, em todas as sessões legislativas, as questões relevantes das pensões e da idade da
reforma.
Por agora as soluções vão sendo conjunturais, resolvendo o problema do dia, adequando a cada tempo as
medidas cirúrgicas, mas nunca indo ao fundo da questão.
O nosso sistema de pensões é insustentável a prazo, por razões que se prendem com o envelhecimento da
população e com a reduzida natalidade.
Podemos ficar por aqui? Se ficássemos, estaríamos a por em causa o futuro. É por isso que importa olhar a
realidade do sistema de pensões de forma a garanti-lo essencialmente público e universal, mas sustentável e
digno.
Se a presente solução governativa não encontra os caminhos para a reforma que se impõe, não pode o País
deixar de olhar a próxima legislatura como o tempo certo para um consenso parlamentar alargado e uma visão
temporal significativa.
O Deputado do PS, Ascenso Simões.