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6 DE JULHO DE 2018

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Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Este debate marca uma fronteira muito forte e muito clara entre o PS

e o PSD, que desinvestiu nos serviços públicos, baixou salários, cortou pensões, não contratou profissionais,

incentivou médicos e enfermeiros à emigração, não renovou equipamentos, encerrou serviços públicos de saúde

e agora faz do caso individual, da notícia do dia, da insuficiência deste e daquele serviço, a totalidade do seu

programa político para a saúde, confundindo a árvore com a floresta.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Isabel Galriça Neto (CDS-PP): — Não! Não!

O Sr. Luís Graça (PS): — Faz falta, Sr. Ministro, faz mesmo falta à direita parlamentar, o retrovisor que a

Sr.ª Deputada Assunção Cristas pretendeu oferecer ao Governo. Senão, vejamos: o PSD e o CDS cortaram

1000 milhões de euros no orçamento do Serviço Nacional de Saúde; 1000 milhões de euros a menos, entre

2011 e 2015. Ao invés, o Governo do PS repôs, até ao momento, 70% do corte infligido pela direita, mais 700

milhões de euros!

Aplausos do PS.

Protestos do Deputado do PSD Duarte Marques.

O Governo da direita aumentou as taxas moderadoras, dificultando o acesso dos portugueses ao SNS, o

Governo do PS reduziu em 25% essas mesmas taxas moderadoras, criou o Portal do SNS, aumentando a

transparência até dos números, que, hoje, os senhores vêm aqui parcialmente citar!

O Sr. António Sales (PS): — Muito bem!

O Sr. Luís Graça (PS): — Se, entre 2011 e 2015, a direita encerrou serviços públicos de saúde, fechou

serviços de urgência, abandonou polos de saúde nas freguesias do interior, o Governo do PS, pelo contrário,

reabriu serviços públicos, abriu novas unidades de saúde familiar — abrirá 100 novas unidades de saúde familiar

até ao final da atual Legislatura —,…

Aplausos do PS.

… lançou obras de construção e de recuperação em 113 centros de saúde e decidiu — decidiu, sim, e bem!

— investir na construção de 4 novos hospitais. Eu tenho orgulho de fazer parte de um Governo que investe e

constrói hospitais.

O Sr. Luís Vales (PSD): — E o hospital do Algarve?!

O Sr. Luís Graça (PS): — Os senhores é que não construíram hospitais! Nem um!

Aquilo que quero aqui dizer é que espero que o Governo também construa o hospital central do Algarve, no

decurso do próximo quadro comunitário de apoio. Os senhores é que não têm nenhum hospital para apresentar

nos quatro anos e meio em que foram parte do Governo!

Aplausos do PS.

O Sr. António Sales (PS): — Zero! Zero!

O Sr. Luís Graça (PS): — O Governo do PS iniciou a regularização da situação dos trabalhadores precários,

estamos a introduzir o horário das 35 horas semanais, que os senhores, unilateralmente, passaram para as 40,

contratámos mais profissionais de saúde, mais 2000 médicos, mais 2900 enfermeiros, mais 7400 novos

profissionais de saúde no SNS.