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6 DE OUTUBRO DE 2018

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No ensino superior, temos estudantes carenciados à espera de bolsa, e só a terão em 2019, se a tiverem!

No emprego científico há problemas atrás de problemas.

O contrato de legislatura assinado entre o Governo e as instituições de ensino superior foi um acordo que

não foi cumprido, criando instabilidade nas instituições de ensino superior.

Temos cativações e cortes no investimento desde o ensino básico ao ensino superior.

Por isso, Sr. Deputado Luís Testa, a pergunta fica: reconhece ou não estes reais problemas sentidos na área

da educação? O investimento na educação devia ou não ser prioritário para o desenvolvimento do nosso País

e para o futuro das novas gerações?

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Para responder a ambos os pedidos de esclarecimento, tem a

palavra o Sr. Deputado Luís Testa.

O Sr. Luís Moreira Testa (PS): — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Ana Rita Bessa, Sr. Deputado Pedro

Pimpão, não me levarão, certamente, a mal que vos responda em conjunto, porque, basicamente, a temática foi

a mesma.

São perguntas sobre educação dirigidas a um Deputado que, certamente, não é especialista em educação,

mas sei aquilo que é do senso comum e que todos nós sabemos.

Sr. Deputado Pedro Pimpão, Sr.ª Deputada Ana Rita Bessa, professores desmotivados?! VV. Ex.as falam em

professores desmotivados? Desmotivados com o quê?!

A Sr.ª Ana Rita Bessa (CDS-PP): — Com a carreira e a vinculação!

O Sr. Luís Moreira Testa (PS): — Com a capacidade que têm, hoje em dia, de requererem mais benefícios

para a sua classe?!

Risos do PSD e do CDS-PP.

Estamos a falar de direitos básicos!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Continue, Sr. Deputado, que estou a gravar!

O Sr. Luís Moreira Testa (PS): — Estamos a falar de direitos básicos que não lhes eram assegurados nos

tempos em que VV. Ex.as governavam.

Recordemos…

Protestos do PSD e do CDS-PP.

Recordemos que, no tempo de VV. Ex.as, os professores, verdadeiramente, não eram professores; eram

contratados anualmente, com uma relação de trabalho precária com o Estado, do mais básico que existia, e

eram colocados quase sempre fora de tempo.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

Portanto, falar de professores como trabalhadores do Estado só é possível hoje em dia.

Quanto a obras nas escolas, temos 500 escolas em obra, de forma sistematizada, que, aliás, V. Ex.ª pode

consultar em todos os pactos regionais.

Protestos do PSD e do CDS-PP.