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12 DE JANEIRO DE 2018

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O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — E com o qual o PS concordou!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Sabe qual é? Sabe qual é a execução do seu Governo? É de 20%.

Quanto falta executar? Faltam executar 80%.

Portanto, Sr. Primeiro-Ministro, pergunto-lhe o que é que vai mudar daqui para a frente.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro para responder.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr.ª Deputada, vamos assentar nas realidades.

Quanto ao PETI, está 20% concluído, estão 40% em obra e 30% em fase de projeto. O PETI era um

PowerPoint que teve de ser transformado em projeto. Não tinha financiamento e teve de o ter, assim como tinha

de ter concursos que ainda precisavam de ser lançados. Agora está no terreno. É isso que estamos a fazer.

Repito, 20% concluído, 40% em obra e 30% em fase de projeto — é assim que está o PETI.

Sabe como é que estava quando chegámos? Zero!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Isso é falso!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Era isto que havia: um PowerPoint.

Aplausos do PS.

Sei que a Sr.ª Deputada, conforme vai perdendo a razão, vai aumentando a adjetivação do insulto e do

ataque pessoal.

Protestos do CDS-PP.

O ataque pessoal é mesmo a sua especialidade.

Aplausos do PS.

É «incompetente», é «incapaz»… Já nem sei bem o que sou na sua visão. Mas, olhe, apesar de eu ser todas

essas coisas horríveis que diz que sou, é preciso, sobretudo, ser rigoroso.

Quando cita o relatório do Tribunal de Contas, convém que seja rigorosa: o triénio a que se refere o Tribunal

de Contas é o de 2015, 2016 e 2017.

Em relação a 2015, tenho uma quota-parte de responsabilidade, a que se iniciou a 26 de novembro, V. Ex.ª

tem a responsabilidade de todos os dias anteriores.

O facto de o relatório não incluir 2018 faz com que não cubra uma realidade muito importante, uma vez que

em 2018 já reduzimos em mais de 40% o nível de endividamento que existia na saúde.

Aquilo que estamos a fazer na saúde com muita serenidade é a cumprir o que prometemos em relação à

redução das taxas moderadoras, à criação das USF (unidades de saúde familiar) e de centros de saúde.

Estamos a cumprir o que prometemos com o lançamento de cinco novos hospitais, com a reposição do

financiamento que VV. Ex.as tinham cortado. Estamos a cumprir o que prometemos com a contratação de 9000

novos profissionais e com a reposição do horário de trabalho das 35 horas.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Isso parece o lançamento do peso! Vai lançando, vai lançando…

O Sr. Primeiro-Ministro: — Estamos a cumprir o que prometemos, mas não temos de cumprir aquilo que a

senhora diz que prometemos mas que nunca o fizemos.