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I SÉRIE — NÚMERO 45

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A Sr.ª Sandra Cunha (BE): — O Bloco de Esquerda, já nesta Legislatura, apresentou projetos em relação

aos quais a Sr.ª Deputada e a sua bancada votaram contra. Nós apresentámos projetos relativos à violência

doméstica, apresentámos projetos relativos aos tribunais, apresentámos projetos de alteração ao Código de

Processo Penal…

A Sr.ª Isabel Alves Moreira (PS): — Eram inconstitucionais!

A Sr.ª Sandra Cunha (BE): — … e agora apresentámos projetos…

A Sr.ª Isabel Alves Moreira (PS): — Projetos inconstitucionais nós não aprovamos!

O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Sr.ª Deputada, atenção ao tempo.

A Sr.ª Sandra Cunha (BE): — … sobre a violação para harmonizar com a Convenção de Istambul e não

vemos outras bancadas a apoiarem estes projetos ou, sequer, a terem iniciativa em relação a eles.

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Muito bem!

A Sr.ª Sandra Cunha (BE): — É isto que o Bloco de Esquerda tem feito e é por isso é que o Bloco de

Esquerda diz, e continuará a dizer, que não falha a estas mulheres.

Protestos da Deputada do PSD Sandra Pereira.

O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Sr.ª Deputada, tem mesmo de terminar.

A Sr.ª Sandra Cunha (BE): — O que queremos, com a declaração política que hoje aqui trouxemos, é tentar

perceber se os Srs. Deputados e as Sr.as Deputadas estão na disposição também de fazer alguma coisa e de

proteger estas mulheres, de uma vez por todas.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Tem a palavra, para uma declaração política, o Sr. Deputado Pedro Mota

Soares, do CDS-PP.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados: O CDS realizou,

ontem e anteontem, no distrito de Braga, as suas jornadas parlamentares, sob o lema «Europa: coesão e

segurança».

Tentarei condensá-las em seis notas.

Primeiro, começámos com uma visita a uma grande empresa do setor têxtil, um setor que soube dar a volta

às dificuldades, deixar de depender do mercado interno e ser líder de exportações em Portugal. É um setor que,

perante a incerteza do crescimento económico da Europa — agravado pelo Brexit — e perante a guerra

comercial em curso, sente o abandono do Governo, sente a asfixia da carga fiscal mais elevada de sempre,

especialmente para as empresas que empregam e criam riqueza, e sente que o investimento privado, sobretudo

o de base industrial, é a mais esquecida das esquecidas prioridades do Governo para a economia.

Em suma, é um setor que sente um Governo que prefere contentar os seus grupos de interesses do que

puxar por quem leva a economia portuguesa para fora de portas.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Segundo, visitámos também o hospital de Braga, que várias

avaliações independentes colocam como o melhor hospital de Portugal, um hospital que serve, de forma

eficiente, as necessidades de saúde de cerca de 1 milhão de portugueses.