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21 DE FEVEREIRO DE 2019

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A Sr.ª Catarina Martins (BE): — Quando invoca a contestação e as greves, o CDS só pode estar a censurar-

se a si próprio por ter apoiado o Governo a travar os avanços nos direitos de quem trabalha. É verdade! O CDS

merece toda a censura!

Protestos do CDS-PP.

O CDS acusa ainda o Governo pela falta de investimento público, pelos problemas no Serviço Nacional de

Saúde e nas infraestruturas, mas, mais uma vez, o CDS está a censurar-se a si próprio, porque tanto em relação

à autonomia dos hospitais, como em relação ao Plano Ferroviário Nacional, o CDS nunca deu o seu voto a favor

do investimento.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Bem lembrado!

Vozes do CDS-PP: — É falso!

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — Pela nossa parte, já anunciámos o voto contra esta iniciativa bizarra do

CDS, seja isto um jogo floral no campo da direita para obrigar o PSD a correr atrás do CDS,…

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Não é da direita. É da esquerda!

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — … seja isto uma tentativa de um biombo, grande o suficiente para tapar o

Pavilhão Atlântico, ou seja isto um problema de autoavaliação do CDS, que está arrependido pelas vezes que

apoiou o Governo. Bem, seja qual for a motivação do CDS, esta moção não merece o nosso voto.

O Sr. Jorge Costa (BE): — Muito bem!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Que vergonha!

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — Mas, Sr. Primeiro-Ministro, o Governo tem respostas a dar, não ao CDS,

mas ao País.

Quem contesta o Governo ou se sente desiludido não quer o regresso dos cortes da direita nem se revê na

moção do CDS nem nestes jogos, mas está a dar um outro sinal, que, esse sim, deve ser ouvido. Quem tem a

expectativa de que, nesta Legislatura, se faça melhor é quem acreditou numa mudança e sabe que ela pode ser

mais significativa.

É sobre isso que o Governo e o Parlamento têm de responder.

Protestos do CDS-PP.

Na saúde, resistindo às ameaças e chantagens dos grupos económicos, que fazem da doença um negócio,

e investindo mais no SNS (Serviço Nacional de Saúde) e nos seus profissionais. Temos um dos melhores

serviços de saúde do mundo, precisamos de menos braços de ferro e de mais soluções.

O Sr. Moisés Ferreira (BE): — Muito bem!

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — Nas escolas, como em todos os serviços públicos, respeitando o tempo de

serviço de quem sofreu todos os cortes, aguentou a troica e a direita e, ainda assim, manteve o País a funcionar.

O Sr. Jorge Costa (BE): — Muito bem!

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — Terminando o PREVPAP (Programa de Regularização Extraordinária dos

Vínculos Precários na Administração Pública), sem deixar ninguém para trás.