27 DE JUNHO DE 2019
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O Sr. Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social: — Não é apenas por uma questão de
ideologia, se quiserem, de convicção de que um sistema público de repartição é mais eficaz na garantia da
coesão, é também por razões de natureza técnica, que apontam, a meu ver, para a inviabilidade de um outro
modelo no nosso País e na nossa situação.
Mas não tenhamos dúvidas — e vou terminar com esta ideia — de que em todos estes modelos, teóricos ou
práticos, de opções entre público e privado, entre capitalização ou repartição, há uma variável que é
absolutamente decisiva: sem economia, sem crescimento económico e sem emprego não há sistema de
segurança social que seja sustentável.
A Sr.ª Carla Barros (PSD): — Mas para haver emprego tem de haver economia!
O Sr. Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social: — E foi isto que, de uma forma muito
evidente, ficou provado nestes anos.
O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Queira terminar, Sr. Ministro Vieira da Silva.
O Sr. Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social: — Vou terminar, Sr. Presidente.
Com mais 350 000 postos de trabalho, retirámos o sistema do «vermelho» e pusemo-lo no «verde», ou seja,
na criação de excedentes e de almofadas de segurança para o futuro. A batalha estratégica está ganha? Não,
não está ganha, mas estamos em melhores condições para a vencer.
Aplausos do PS.
O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Está assim encerrado o debate da Interpelação ao Governo
n.º 31/XIII/4.ª (BE).
Anuncio apenas à Câmara que, amanhã, nos termos habituais, teremos reunião às 15 horas, com uma
marcação do PSD, sobre as dificuldades no acesso dos cidadãos à saúde.
Muito boa tarde, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Ministro e Srs. Secretários de Estado, está encerrada a sessão.
Eram 17 horas e 35 minutos.
Presenças e faltas dos Deputados à reunião plenária.
A DIVISÃO DE REDAÇÃO.