I SÉRIE — NÚMERO 109
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Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Muito foi o prometido e pouco foi o realizado na área da saúde, como,
aliás, noutras áreas, nestes quatro anos.
O Sr. Presidente: — Peço-lhe para concluir, Sr. Deputado.
O Sr. Adão Silva (PSD): — Fracasso, ilusão e desorganização é a trilogia triste que caracteriza a forma
como António Costa governou os serviços públicos, em Portugal.
Frustração, insegurança e injustiça é a trilogia triste que expressa o sentimento dos portugueses, que
mereciam mais de um Governo que foi demais a cobrar impostos.
Um Governo assim, Sr. Presidente e Srs. Deputados, tem de ser penalizado!
O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, tem mesmo de concluir.
O Sr. Adão Silva (PSD): — Termino, Sr. Presidente.
Por isso, temos a certeza de que, em 6 de outubro, os portugueses, bem conscientes dos malefícios e dos
fracassos do Governo socialista, escolherão outro caminho e outra política. Apresentamos soluções urgentes
para garantir um melhor futuro para todos, para todos os portugueses sem exceção e não apenas para alguns,
como aconteceu, lamentavelmente, ao longo destes anos.
Aplausos do PSD.
O Sr. Presidente: — Vamos passar ao terceiro ponto da ordem do dia, que consta de votações.
Vamos começar por votar o Voto n.º 872/XIII/4.ª (apresentado pelo CDS-PP) — De pesar pelo falecimento
de Alexandre Soares dos Santos, que vai ser lido pelo Sr. Secretário Duarte Pacheco.
O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:
«Faleceu no dia 16 de agosto, aos 84 anos, o empresário e filantropo Alexandre Soares dos Santos.
Nascido no Porto, em 1934, Elísio Alexandre Soares dos Santos frequentou a Faculdade de Direito de Lisboa,
que abandonou para iniciar a sua carreira profissional no estrangeiro, tendo regressado a Portugal em 1968
para assumir a liderança da empresa Jerónimo Martins, transformando-a num dos maiores grupos empresariais
portugueses, com grande relevo em países como o Brasil e a Polónia.
Em 2009, criou a Fundação Francisco Manuel dos Santos, em honra do seu avô, a forma escolhida por si e
pela sua família para estudar os grandes problemas nacionais e levá-los ao conhecimento da sociedade civil,
onde revelou a sua preocupação para com o futuro de Portugal, bem como evidenciou um enorme espírito de
serviço público e apoio social que muito contribuiu para o desenvolvimento do nosso País.
Desde cedo, teve um papel relevante na economia, na sociedade e na cultura portuguesas.
Reconhecido pela sua forte personalidade e pela presença marcante que não deixava ninguém indiferente,
Alexandre Soares dos Santos foi um dos empresários mais emblemáticos nos últimos 50 anos em Portugal e,
enquanto mecenas, alguém que levou a sério a responsabilidade social do empresário.
O seu esforço, juntamente com o de todos os trabalhadores do seu grupo, contribuiu muito para a economia
portuguesa, que ficará para sempre com a sua marca indelével, e o País com a herança de um dos grandes
grupos empresariais nacionais.
A Assembleia da República lamenta o desaparecimento de Alexandre Soares dos Santos e apresenta as
mais sentidas condolências à família, aos amigos e trabalhadores, reconhecendo a importância do seu legado
para economia nacional.»
O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar este voto.
Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PSD, do PS e do CDS-PP, votos contra do PCP e
de Os Verdes e a abstenção do BE.