12 DE SETEMBRO DE 2019
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Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade, registando-se a ausência do PAN.
Srs. Deputados, estamos quase a chegar ao final da nossa reunião, mas ainda há expediente que entretanto
deu entrada na Mesa e que vai ser lido pelo Sr. Secretário Duarte Pacheco.
Faça favor, Sr. Secretário.
O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, devo informar que foram
também retirados, pelo BE, o seu Projeto de Resolução n.º 2255/XIII/4.ª — Protege a importância histórica e
social das repúblicas de estudantes da cidade de Coimbra e, pelo PS, o seu Projeto de Resolução n.º
2269/XIII/4.ª — Recomenda ao Governo que diligencie no sentido de proceder a um estudo sobre a forma como
poderão vir a ser aprofundados e compatibilizados os benefícios constantes e regulamentados nas Leis n.º
9/2002, de 11 de fevereiro, n.º 21/2004, de 5 de junho, e n.º 3/2009, de 13 de janeiro, referentes ao universo
dos antigos combatentes.
É tudo, Sr. Presidente.
O Sr. Presidente: — Muito obrigado, Sr. Secretário.
Chegamos, assim, ao final desta reunião da Comissão Permanente. Possivelmente, não haverá mais
nenhuma reunião até às eleições, pelo que aproveito para me despedir de todos aqueles Deputados que não
voltarão a estar aqui, neste Hemiciclo, connosco, agradecer o seu contributo para a construção do Estado
democrático em Portugal e desejar a todos, evidentemente, uma boa pré-campanha e uma ótima campanha
eleitoral.
Muito boa tarde a todos.
Está encerrada a reunião.
Eram 16 horas e 11 minutos.
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Declarações de voto enviadas à Mesa para publicação
Relativas ao Voto n.º 876/XIII/4.ª:
No dia 11 de setembro, a Assembleia da República aprovou o Voto n.º 876/XIII/4.ª — De condenação da
criação de um «museu» dedicado a Salazar em Santa Comba Dão, apresentado pelo Grupo Parlamentar do
PCP.
O CDS absteve-se na votação, não acompanhando assim os seus proponentes, por considerar que se, em
nenhuma circunstância concorda com qualquer tipo de idolatria do Estado Novo, ou de qualquer ditadura,
também não vê necessidade de proibição de um centro interpretativo do mesmo.
O referido voto parece assim, em larga medida, uma tentativa de agitar fantasmas, com intuito político por
parte do partido proponente, que poderá não ter correspondência na intenção da autarquia de Santa Comba
Dão.
Sublinhamos que não só a iniciativa em causa não tem na sua origem nada que ver com o CDS, mas também
que se algum grupo, no Parlamento, tem um histórico de adesão e de defesa de conceções totalitárias, é
precisamente o PCP.
A nossa posição foi sempre a de respeito pela História e de defesa da Democracia.
Pel’o Grupo Parlamentar do CDS-PP, Telmo Correia — Nuno Magalhães — Cecília Meireles — Teresa
Caeiro.
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