I SÉRIE — NÚMERO 109
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um programa que gerou ganhos incalculáveis de credibilidade e de confiança nos mercados e também junto dos
portugueses.
O Sr. António Costa Silva (PSD): — É só mentiras!
O Sr. Carlos Pereira (PS): — Não estamos, por isso, no fim do caminho. Estamos prestes a iniciar uma nova
etapa.
O Sr. Presidente: — Peço-lhe para concluir, Sr. Deputado.
O Sr. Carlos Pereira (PS): — O que precisamos é de ter mais força, de recolher mais apoio para tornar
Portugal mais forte.
O Sr. António Costa Silva (PSD): — E o Alentejo?!
O Sr. Carlos Pereira (PS): — O que precisamos mesmo é de poder governar sem empecilhos,…
Protestos do BE e do PCP.
A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Cá está!
O Sr. Carlos Pereira (PS): — … para impedir, com todas as nossas forças, o regresso da austeridade, do
aumento colossal de impostos, do mito de que o aumento dos salários provoca desemprego, das previsões
falhadas, dos «Velhos do Restelo» que tratam o diabo por «tu» e que provocam ameaças da Europa contra os
portugueses.
O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, tem mesmo de concluir.
O Sr. Carlos Pereira (PS): — Sr. Presidente, termino, referindo que não há resultados perfeitos, mas há
factos irrefutáveis: foi o Programa do PS, desenhado pelo PS e implementado pelo Governo do PS que
recuperou o País e foi a dialética do diabo que tentou sempre travar o fim da austeridade e comprometer o
estado da Nação.
Aplausos do PS.
Protestos do PSD e do BE.
O Sr. Presidente: — Tem a palavra, para concluir este ponto de declarações políticas, o Sr. Deputado Adão
Silva, do Grupo Parlamentar do PSD.
O Sr. Adão Silva (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Cumprimento todos os Srs. Deputados,
elogiando o trabalho que aqui foi realizado durante esta Legislatura, e quero dizer, também, que a ninguém será
aplicado o rótulo de «empecilho».
Vozes do PSD: — Muito bem!
O Sr. Adão Silva (PSD): — Todos os Srs. Deputados foram muito importantes nesta Legislatura.
O Sr. Carlos César (PS): — Vocês não fizeram nada!
O Sr. Adão Silva (PSD): — Mas, com os socialistas no Governo, os portugueses sabem bem o que os
espera: falência e bancarrota!