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I SÉRIE — NÚMERO 21

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Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Sr.ª Secretária Maria da Luz Rosinha, tem a palavra para dar conta de expediente.

A Sr.ª Secretária (Maria da Luz Rosinha): — Sr. Presidente, deram ainda entrada na Mesa, e foram admitidos, os seguintes diplomas: Proposta de Lei n.o 63/XIV/2.ª (GOV); e Projetos de Resolução n.os 752/XIV/2.ª

(PEV), que baixa à 11.ª Comissão, 753/XIV/2.ª (CH), que baixa à 6.ª Comissão, 754/XIV/2.ª (Deputada não

inscrita Joacine Katar Moreira), que baixa à 11.ª Comissão, 755/XIV/2.ª (PS), que baixa à 9.ª Comissão,

756/XIV/2.ª (PS), que baixa à 9.ª Comissão, 757/XIV/2.ª (PS), que baixa à 7.ª Comissão, 758/XIV/2.ª (PS), que

baixa à 11.ª Comissão, 759/XIV/2.ª (PCP), que baixa à 8.ª Comissão, 760/XIV/2.ª (CH), que baixa à 6.ª

Comissão, 761/XIV/2.ª (PAR) e 762/XIV/2.ª (CH), que baixa à 11.ª Comissão.

É tudo, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Cumprimento o Sr. Primeiro-Ministro e os Srs. Membros do Governo, que entretanto chegaram.

Como sabem, Sr.as e Srs. Deputados, podem e devem registar-se desde já para efeitos de votação.

Vamos, então, dar início ao debate relativo ao pedido de autorização para a renovação da declaração do

estado de emergência.

Para uma intervenção, tem a palavra, pelo Grupo Parlamentar do PS, a Sr.ª Deputada Constança Urbano de

Sousa.

A Sr.ª Constança Urbano de Sousa (PS): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: Duas semanas depois de a Assembleia da República ter autorizado, pela

segunda vez, a declaração do estado de emergência, mantiveram-se, infelizmente, as razões que levaram à sua

declaração.

A situação pandémica que se vive no mundo, na Europa e no País é grave, com um aumento muito

significativo de novos casos, que estão a exercer uma enorme pressão sobre os sistemas de saúde.

Apesar das muitas medidas adotadas, como o reforço da capacidade de resposta do SNS, da capacidade

de testagem ou o recrutamento de mais profissionais de saúde, a verdade é que esta pandemia exige que, a

montante, cada um preste o seu contributo responsável para evitar a propagação deste vírus terrível — um vírus

acerca do qual hoje conhecemos mais do que ontem, mas muito menos do que conheceremos amanhã.

Portanto, as incertezas são muitas.

Mas uma coisa é certa: só se adotarmos medidas de segurança e restringirmos os nossos contactos ao

estritamente necessário é que será possível quebrar a espiral de propagação exponencial em que nos

encontramos.

Todos percebemos o contexto em que há 15 dias foi autorizada a declaração do estado de emergência, um

contexto de antecipação da segunda vaga da epidemia, que atingiu toda a Europa com uma força brutal, ao

mesmo tempo que se tornavam mais audíveis as dúvidas legítimas sobre se o quadro legal vigente permitiria ao

Governo adotar as medidas restritivas que se impunham para controlar a propagação da pandemia.

Há quem reclame a criação de um regime especial mais adequado, mas em tempo de batalha não se limpam

armas e o momento agora é o de cerrar fileiras no combate sem tréguas à propagação da COVID-19.

Aplausos do PS.

Daí que seja indispensável a renovação do estado de emergência, que, com a intervenção deste Parlamento,

dá ao Governo a segurança jurídica de que necessita para adotar medidas que contribuam para evitar a

propagação do vírus, salvar vidas e, ao mesmo tempo, não matar a nossa economia, à semelhança do que a

maioria dos países europeus estão forçados a fazer.

Há 15 dias, este Parlamento autorizou o estado de emergência, que permitiu medidas de geometria variável

consoante níveis de risco diferenciado, mas também restrições mais limitadas às liberdades e direitos dos

cidadãos em relação àquelas que existiram no primeiro estado de emergência. Com esta renovação, não é muito