I SÉRIE — NÚMERO 50
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sabido, o município também tem procurado promover, em cooperação com a instituição, a fixação de capital
humano e o reforço da ligação da escola à comunidade através de uma forte colaboração interinstitucional,
apoiando também estudantes e professores.
Portanto, reforçando este papel de colaboração interinstitucional, parece-nos fundamental que se mantenha
este investimento, que vise, no fundo, envolver o Ministério do Ensino Superior para garantir a continuidade
desta oferta formativa neste território. Em articulação com a instituição, deve ser garantido um plano estratégico
para encontrar as melhores soluções que visem quer a sustentabilidade da instituição, quer a continuidade desta
oferta formativa em Idanha-a-Nova.
A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Cláudia André,
do Grupo Parlamentar do PSD.
A Sr.ª Cláudia André (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Queria apenas transmitir um
cumprimento aos meus conterrâneos, que se deslocaram desde Idanha-a-Nova a Lisboa para representar os
5578 peticionários que, diga-se, são cerca de 57% da população idanhense. O que seria se 57% da população
de Lisboa assinasse uma petição? Vejam qual seria a causa necessária para que Lisboa se reunisse num
consenso de 57% da sua população.
Por isso, cumprimento os representantes dos peticionários e cumprimento as 5578 pessoas que assinaram
a petição. Saímos daqui com uma esperança redobrada, uma vez que foi consensual que todos nós
encontramos na ESGIN a força de Idanha, do dinamismo da região e do distrito de Castelo Branco.
Aplausos do PSD.
A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Alexandra Tavares
de Moura, do Grupo Parlamentar do PS.
A Sr.ª Alexandra Tavares de Moura (PS): — Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Começo por
cumprimentá-los e por dizer que parece óbvio que todas as forças políticas desta Casa construíram projetos de
resolução que têm, em si, uma vontade muito clara de encontrar uma solução que seja absolutamente justa e
equilibrada.
É este equilíbrio que queremos encontrar entre a valorização do ensino superior, o respeito pela autonomia
das suas instituições, consagrada no regime jurídico, a ação pelos valores e pela participação que têm na vida
das comunidades locais onde estão inseridas, e a coesão territorial, com a valorização do interior, garantindo a
promoção de uma abordagem integrada dos territórios, a sua atratividade, a competitividade do tecido
económico e, ainda, a retenção de capital social e humano através da promoção do conhecimento, fixando os
jovens.
Escrevemos este projeto de resolução para garantir uma solução territorialmente justa e um País socialmente
mais coeso.
Aplausos do PS.
A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Concluímos, assim, a apreciação da Petição n.º 40/XIV/1.ª, juntamente
com os Projetos de Resolução n.os 651/XIV/2.ª (BE), 661/XIV/2.ª (PCP), 662/XIV/2.ª (CDS-PP), 683/XIV/2.ª
(PSD), 713/XIV/2.ª (PEV) e 730/XIV/2.ª (PS).
Passamos ao ponto seguinte da agenda, com a apreciação da Petição n.º 32/XIV/1.ª (Liga dos Amigos do
Douro Património Mundial) — Pela completa requalificação e reabertura da Linha do Douro (Ermesinde-Barca
de Alva) e subsequente ligação a Salamanca, em conjunto com os Projetos de Resolução n.os 822/XIV/2.ª (BE)
— Pela requalificação de toda a Linha do Douro (Ermesinde-Barca de Alva e subsequente ligação a Salamanca),
834/XIV/2.ª (PAN) — Requalificação e funcionamento da Linha do Douro (Ermesinde-Barca d’Alva) e
subsequente ligação a Salamanca, 843/XIV/2.ª (PSD) — Recomenda ao Governo que promova a modernização
e eletrificação da linha do Douro até Barca d’Alva e a reposição da sua conexão com a rede ferroviária
espanhola, 847/XIV/2.ª (PCP) — Pela requalificação e reabertura da Linha do Douro até Barca d’Alva e