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I SÉRIE — NÚMERO 79

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Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, pelo Grupo Parlamentar do PS, tem a palavra a Sr.ª

Deputada Ana Catarina Mendes.

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça Mendes (PS): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs.

Deputados, Sr. Deputado Telmo Correia, fico absolutamente espantada com as certezas que a direita tem

perante a incerteza que esta pandemia nos trouxe.

Aplausos do PS.

Fico absolutamente espantada! E fico tão mais espantada quando têm tanta certeza, tanta certeza, tanta

certeza, mas, ao longo de 15 meses, não se ouviu uma resposta de combate a esta pandemia. Uma resposta!

Ouviram-se críticas.

Antes de fazer perguntas ao Sr. Deputado Telmo Correia, gostaria de dizer à Sr.ª Deputada Claúdia Bento

que cegueira ideológica foi, na gestão da crise anterior, os senhores cortarem no Serviço Nacional de Saúde

como nunca se tinha visto. É que essa não foi a resposta para esta crise!

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

Não vale a pena chorarmos lágrimas de crocodilo quando os senhores foram responsáveis pelo maior corte

de que há memória no Serviço Nacional de Saúde, a bem dos privados.

Protestos de Deputados do PSD.

Por isso, Sr. Deputado Telmo Correia, a bancada do Partido Socialista só pode agradecer ter trazido este

tema a debate. Agradecemos porque, perceberá, ao contrário do que diz, não é propaganda; o que aconteceu

é que o Estado não falhou.

Quando as pessoas precisaram do Serviço Nacional de Saúde, ele, robusto, respondeu sem limites às

necessidades da população.

Aplausos do PS.

Quando as pessoas viram o seu emprego estar em causa, o Estado respondeu, e respondeu com as medidas

de layoff, garantindo que, hoje, ao contrário do que aconteceu com o Governo dos senhores, não há uma taxa

de desemprego de 17%, há uma taxa de desemprego de 7,1%.

O Estado não falhou na proteção social quando garantiu que ninguém poderia ficar sem proteção, mesmo

que nunca tivesse feito descontos para a segurança social.

O Estado não falhou no apoio à nossa economia, e, por isso, hoje, as previsões internacionais, ou as do

Banco de Portugal, são previsões mais positivas para a nossa economia e para as perspetivas da economia.

O Estado não falhou quando, ao contrário dos senhores, que negociaram na Europa o corte de pensões aos

portugueses, nós negociámos um Plano de Recuperação e Resiliência que vai garantir a recuperação

económica do nosso País.

É isto que se chama «não falhar»!

Aplausos do PS.

Propaganda, Sr. Deputado Telmo Correia, é querer não evidenciar que um quarto da população, hoje, já está

com a vacina completa; é querer não evidenciar que há 7 milhões de doses administradas; é querer não