28 DE OUTUBRO DE 2021
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Portugal tem de mudar de rumo, tem de mudar de chip, tem de mudar de app. Portugal tem de desinstalar o
socialismo e instalar mais liberalismo, porque mais do que um upgrade, é uma verdadeira transformação aquilo
que o Iniciativa Liberal representa. Isto para construir um País em que o poder saia do Estado e seja devolvido
às pessoas, para que estas sejam cada vez mais livres de decidir o que querem fazer com a sua vida, com o
seu tempo e com o seu dinheiro, seja no trabalho, na política ou na vida privada, para que os seus anseios
dependam apenas da sua vontade, do seu esforço e do seu mérito.
É essa a escolha que o Iniciativa Liberal representa, é essa a escolha que os portugueses terão livremente
de fazer, sabendo que têm no Iniciativa Liberal a chave da solução, a chave para desinstalar o socialismo, a
chave para que os portugueses tenham mais liberdade e mais oportunidades, a chave para um futuro mais
liberal.
O Sr. Presidente: — Pelo Chega, tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado André Ventura.
O Sr. André Ventura (CH): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Este era o Orçamento da convergência socialista. E é! Porque, desde 2004, os 10 países de leste que aderiram à União Europeia ultrapassaram-nos
no PIB e na economia. Era este Orçamento que o maior Governo da Europa tinha para dar a Portugal.
O poder de compra dos portugueses é, hoje, pior do que há 11 anos e qualquer Polígrafo pode ir amanhã
confirmar que isto é verdade: é, hoje, pior, com este Governo, do que era há 11 anos, em Portugal. Esta grande
maioria de esquerda deu-nos o maior empobrecimento que alguma vez Portugal tinha visto nos últimos anos.
Mas é também muito curioso que o tal Orçamento à esquerda não utilize uma única vez a palavra «professor»
no seu documento. Não há um único estímulo à paixão da educação que este Primeiro-Ministro tanto tinha e
dizia ter.
Protestos de Deputados do PS.
O Orçamento, que era o da cultura, consegue descer o orçamento da cultura para Portugal. A cultura, que
os parceiros de esquerda tanto reclamaram, desce neste Orçamento do Estado como um parente pobre da
governação socialista!
O orçamento contra a corrupção conseguiu ter algo inédito em Portugal: o Diretor do DCIAP vir a público
dizer que não tem meios, nem forma de combater a corrupção e apontar termo ao Governo.
Foi isto que conseguiram, com seis ou sete anos de geringonça e com seis ou sete anos de pactos socialistas.
Este Orçamento engrossa o Estado e as clientelas públicas, que vivem à nossa conta, sem poder dar um
sinal às famílias e às empresas, que, neste momento, precisavam do nosso apoio, precisavam do nosso
estímulo.
Continuamos a dar tudo a todos, continuamos a sustentar os mesmos de sempre e aqueles que não querem
fazer absolutamente nada, com um Orçamento de subsidiodependência que, espero, os portugueses, em breve,
tenham oportunidade de penalizar devidamente. Mas aqueles que trabalharam, aqueles que se esforçaram, as
famílias que precisavam agora de apoio, veem o Governo socialista nas mãos da extrema-esquerda virar-lhes
a cara e dizer-lhes que não quer nada com eles.
É o imposto sobre o combustível, que tinham dito que não havia, é a água, é tudo o que são bens de primeira
necessidade… Olhamos para este Orçamento e percebemos que o Governo tira de um lado e vai buscar ao
outro. É o Orçamento balança, que vai querer dar a um lado para tirar ao outro. Mas «o outro» são sempre os
mesmos: são os portugueses que trabalham, que se esforçam e que procuram fazer uma vida melhor; são os
portugueses fartos deste sistema e que, cedo ou tarde, se hão de livrar dele, quando chamados às urnas em
Portugal.
Este Governo morre, hoje, aqui, no Parlamento. Ninguém vai ter muitas saudades de tanta gente sentada
nestas cadeiras. Esta maioria parlamentar morrerá, hoje, neste Parlamento, e esta geringonça que nos
Governou morre, hoje, também.
António Costa vai agora atrás do seu sonho, o sonho que um dia levou José Sócrates em busca da maioria
absoluta. Mas o povo português é muito sábio e há um ditado que diz que Deus dá sono, mas não dorme. O
Chega não vai dormir e nós aqui estaremos para resistir e continuar a lutar para que aquelas parangonas de